Problemática ambiental na redução do mar do aral

O Mar de Aral é considerado um exemplo de colapso do ecossistema.Os ecossistemas do Mar de Aral e dos deltas fluviários que o alimentam foram quase destruídos, principalmente por causa da salinidade muito maior. O mar em recuo deixou enormes planícies cobertas com sal e produtos químicos tóxicos resultantes de testes de armas, projetos industriais e escoamento de pesticidas e fertilizantes.

Devido à diminuição da fonte de água e à piora da qualidade da água e do solo, os pesticidas foram cada vez mais usados a partir da década de 1960 para aumentar o rendimento do algodão, o que poluiu ainda mais a água com toxinas. Por conta da quantidade mínima de água deixada no mar de Aral, as concentrações desses poluentes aumentaram drasticamente na água restante e nos leitos secos. Estes fazem com que a poeira tóxica transmitida pelo vento se espalhe bastante.

As pessoas que vivem nas partes inferiores das bacias hidrográficas e antigas zonas costeiras ingerem poluentes através da água potável local e da inalação de poeira contaminada. Além disso, devido à absorção por plantas e gado, toxinas entraram na cadeia alimentar. Como resultado, a terra mencionada é fortemente poluída, onde os habitantes sofrem de falta de água doce e problemas de saúde, incluindo altas taxas de certas formas de câncer e doenças pulmonares. Doenças respiratórias, incluindo tuberculose (a maioria das quais é resistente a medicamentos) e câncer, distúrbios digestivos, anemia e doenças infecciosas são doenças comuns. Problemas hepáticos, renais e oculares também podem ser atribuídos às tempestades de poeira tóxica. Tudo isso resultou em uma taxa de mortalidade excepcionalmente alta entre as faixas etárias vulneráveis.

As tempestades de poeira também contribuem para a escassez de água através da deposição de sal. O uso excessivo de pesticidas nas culturas para preservar a produtividade piorou isso, tal uso muito além dos limites sanitários. As colheitas são destruídas onde o sal é depositado pelo vento. Os campos mais afetados quando os ventos acretram tal matéria deve ser lavado com água quatro vezes por dia para eliminar sal e matéria tóxica.Estudos mostram que a degradação permite que poucas culturas cresçam além das forragens, que é o que os agricultores do Cazaquistão estão agora decidindo semear.

As águas marcantes podem moderar o clima de uma região umedecendo, regulando a energia térmica e os efeitos do albedo peri-inverno. A perda de água no Mar de Aral mudou as temperaturas da superfície e os padrões de vento. Isso levou a uma faixa de temperatura anual mais ampla (cerca de um alargamento de 4 a 12 °C) e mais poeira em tempestades local e regionalmente.

Uma grande preocupação de remediação da área é a redução do sal e minerais soprados do fundo do mar exposto. Algumas soluções incluem a construção de diques para controlar os fluxos de água e restringir as quantidades de água desviadas para irrigação. No entanto, os efeitos à saúde já foram sentidos e continuarão presentes por um longo tempo, mesmo que a situação seja virada em um futuro muito próximo.

Muitas soluções diferentes para os problemas foram sugeridas ao longo dos anos, variando em viabilidade e custo, incluindo:

- Melhorando a qualidade dos canais de irrigação.

- Usando espécies alternativas de algodão que exigem menos água.

- Promovendo o desenvolvimento econômico não agrícola nos países a montante.

- Usando menos produtos químicos no algodão.

- Cultivando culturas diferentes do algodão

- Redirecionando a água dos rios Volga, Ob e Irtysh para restaurar o Mar de Aral ao seu antigo tamanho em 20-30 anos.

- Bombeamento de água do mar para o Mar de Aral a partir do Mar Cáspio através de um oleoduto e diluindo-a com água doce de áreas de captação locais.

Faça uma pesquisa sobre os impactos industrais na região. Pois, certamente a aspectos que possam auxiliar na resolução desta questão.