Os povos mais desenvolvidos da Mesoamérica (México, Guatemala, oeste de Honduras e Belize atuais), como por exemplos os maias, aztecas, mixtecas, tlascaltecas, zapotecas, quiches entre vários outros, tinham sistemas de transporte, abastecimento e até de tratamento de água para as suas cidades e isto foi relatado pelos cronistas da conquista espanhola no século XVI, e depois, do processo de colonização do México, por documentação mesoamericana sobrevivente e por descobertas de arqueólogos nos séculos XX e XXI. Também haviam desenvolvido tecnologias de tratamentos de dejetos sanitários (redes de esgotos), tendo acumulado conhecimento a respeito dessas áreas de engenharia e criado escolas para a formação de engenheiros especializados na fabricação e manutenção desses serviços. Recentemente, arqueólogos norte-americanos estudarem e puderam reconstruir em seus estudos a grande rede de abastecimento e tratamento de águas (usando areia de quartzo para a filtragem) da cidade-estado maia de Tikal (primeiro milênio depois de Cristo no atual departamento de Petén, no norte da Guatemala), que permitia a uma população de dezenas de milhares de pessoas (60-80 mil) habitar uma zona em que alternam ao longo do ano secas longas e enchentes. Várias depressões nas rochas de montanhas das imediações eram na verdade represas ou depósito cuja água era transportada para Tikal por meio de aquedutos de pedra. Dentro das cidades encanamentos de bambu distribuíam a água para as residências e prédios públicos.
Quanto aos povos do altiplano peruano e boliviano na América do Sul, eles também desenvolveram tecnologias de abastecimento de água pra plantações e localidades (aldeias ,cidades), bem como sistema de escoamento de águas, sendo o de Machu Picchu um dos mais estudados por conta do ótimo trabalho realizado em sua elaboração e pelo fato de ter sido feito numa cidade construída no alto de uma montanha-2400 metros.