Governo fhc(1995-2002)?

História

Pode-se dizer que a dívida externa que FHC contraiu junto ao FMI e o aumento de impostos(assim,não precisando emitir papel moeda) e de juros(para controlar a demanda) em seu governo foram como que um remédio amargo para consolidar a estabilização econômica e evitar a volta da inflação?Tipo,um remédio amargo,mas necessário naquele momento?

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Marcelo perguntou há 5 anos

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Professora Laiza O.
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Respondeu há 5 anos
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Boa tarde, Marcelo! A dívida externa que o FHC contraiu junto ao Banco Mundial e ao FMI, na verdade, se caracteriza enquanto uma continuação da dívida externa contraída durante o período da ditadura militar. O termo "remédio amargo" que você utiliza para caracterizar essa política pode ser interpretada de duas maneiras: a) que o presidente FHC, naquele momento, não possuía nenhuma outra forma de angariar fins para estabilizar a economia no país e, em razão disso, a solicitação de empréstimos ao BM e FMI foi a única maneira de resolução deste impasse. b) por outro lado, pode-se também questionar se houve a busca, por parte do governo, por alternativas à contração de empréstimos bancários, dado que, essa prática seguia a recomendação do Consenso de Washington, firmado em 1990, nos Estados Unidos, e que não era uma ordenação para os países de terceiro mundo, mas sim, uma recomendação para a política econômica sobretudo, para a América Latina. Deste modo, pode-se levantar a hipótese de que, apesar de necessário, poderia ter sido procuradas outras formas de sustentação da economia brasileira, sem ter que passar obrigatoriamente pela requisição de empréstimos.

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Professor Marco S.
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Respondeu há 5 anos
Boa tarde, Marcelo! A dívida que foi contraída surgiu em decorrência da retirada maciça de capital estrangeiro, dezenas de bilhões em poucos meses, fruto da insegurança que o país passava para o investidor estrangeiro e para os empresários com empresas situadas no país. Para evitar o agravo da crise foi uma medida necessária. O que evitou a emissão de papal moeda foi o fortalecimento da própria moeda com o plano Real. O regime cambial brasileiro passou a ser o de Câmbio sobrevalorizado (quando o valor da moeda fica equivalente ao dólar sem flutuação). Isso auxilia a importação (com uma modernização do país), a compra de títulos no exterior e o turismo para o exterior, mas quebra todo mundo que precisa vender para o exterior e quem faz o turismo nacional. Essa situação se manteve até 1999 quando se tornou insustentável, o que levou a uma mudança nos parâmetros econômicos do país. Hoje o Brasil tem um Regime de metas de inflação, Câmbio flutuante e Superávit primário (sugiro estudar cada ponto para maior entendimento). Quanto aos juros, o preço dos bens de consumo chegaram a ser quase o dobro do valor normal (acima de 80% de aumento), a elevação dos juros tem um efeito sobre a alta dos preços. Espero ter ajudado.
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Professor Rodrigo C.
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Respondeu há 5 anos
Olá, Marcelo. Não creio que esta seja uma tese forte. Há quem defenda esse caminho, mas é certo que a estabilização econômica poderia ser obtida por outro caminho que não pelo aumento da dívida, venda das empresas estatais, etc. Os anos Lula nos mostraram que havia outros caminhos, como a inserção das classes mais baixas no mercado de consumo, aumentando a arrecadação estatal e gerando crescimento econômico. Espero ter ajudado, abraços!

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