A Era Mauá foi o período em que Irineu Evangelista de Sousa, Visconde de Mauá, foi responsável por inúmeros empreendimentos econômicos no Segundo Reinado (1840-1889).
O mesmo fundou empresas de construção de navios a vapor e fundição de ferro. Construiu a primeira ferrovia brasileira (ligando o Rio de Janeiro a Petrópolis) e a primeira linha de bondes do Rio de Janeiro. Foi responsável também, pela instalação da iluminação à gás no Rio de Janeiro, pela construção de linhas de telegrafo no país e de um cabo submarino intercontinental, ligando a Europa e o Brasil.
Há várias interpretações para o fracasso do Visconde de Mauá. Uma delas afirma que suas empresas foram abaladas com a concorrência dos produtos ingleses e ainda que suas divergências politicas quanto à Abolição da Escravatura e quanto à política de terras, fez o empresário se indispor com a elite agrária do Vrasil, fazendo com que seus negócios viessem ao fracasso.
A era Mauá representou no Brasil a tentativa de um impulso a industrialização no mercado interno no século XIX. O barão de Mauá foi o grande personagem deste processo, porém a economia era baseada no escravismo, um dificultador natural para relações capitalistas no mercado interno, pela necessidade de capital de giro. O império, necessitava do apoio dos grandes senhores de terra, que de maneira nenhuma abririam mão de seus escravos. Essa industrialização só será vista na República, com essas dificuldades superadas.