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Marcelo há 8 anos
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Iluminismo

13. (Uerj) "Não se veem, porventura (...) povos pobres em terras vastíssimas, potencialmente férteis, em climas dos mais benéficos? E, inversamente, não se encontra, por vezes, uma população numerosa vivendo na abundância em um território exíguo, até algumas vezes em terras penosamente conquistadas ao oceano, ou em territórios que não são favorecidos por dons naturais? Ora, se essa é a realidade, é por existir uma causa sem a qual os recursos naturais (...) nada são (...). Uma causa geral e comum de riqueza, causa que, atuando de modo desigual e vário entre os diferentes povos, explica as desigualdades de riqueza de cada um deles (...)" (SMITH, Adam. Apud HUGON, Paul. "História das Doutrinas Econômicas." São Paulo: Atlas, 1973.) O texto anterior evidencia a preocupação, por parte de pensadores do século XVIII, com a fonte geradora de riqueza. As "escolas" econômicas do período - Fisiocracia e Liberalismo - apresentavam, contudo, discordâncias quanto a essa fonte. Os elementos geradores de riqueza para a Fisiocracia e para o Liberalismo eram, respectivamente: a) terra e trabalho b) agricultura e capital c) indústria e comércio d) metal precioso e tecnologia e) indústria e artesanato Obs : Por que não pode ser a alternativa b)?
Professora Vanessa V.
Respondeu há 8 anos
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Liberalismo: Para Smith o elemento de geração de riqueza está no potencial de trabalho sem ter o estado como regulador e interventor. O capital é o princípio basilar do capitalismo e não do liberalismo.

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Professor Marco A.
Respondeu há 8 anos
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Es a) porque la riqueza para el pensamiento liberal se sustenta sobre la base de la tierra y el trabajo. Ellos proveerán la agricultura y el capital, o sea, la riqueza. De ahí que las preguntas apuntan a la paradoja de por qué habiendo tierras fértiles las habitan pueblos pobres, o, al revés, habiendo tierras infértiles, las pueblan sociedades prósperas o ricas. Tal contradicción está marcada por el trabajo que el pueblo ejerce sobre el territorio que la ocupa y que transforma la tierra en agricultura. 

De modo que los recursos naturales precisan la intervención del hombre, el trabajo o la proletarización, que vienen a ser causa común de la riqueza. Y que actuando de manera desigual explica las desigualdades de cada pueblo. Es decir, que los generadores, la causa, de la riqueza son la tierra y el trabajo y no la agricultura ni el capital, que son consecuencia de la riqueza.

Aunque parezca ingenuo o razonable, no desconocer que acá se halla la justificación del capitalismo y sus feroces consecuencias como la pobreza o las abrumadoras desiguladades socioeconómicas. Según esta tesis para ser rico hay que trabajar la tierra, tierra que tiene un dueño privado y que por lo tanto tiene todo el derecho para hacer lo que se le antoje con ella. Por de pronto explotarla, a ella y a quien la trabaja. De acuerdo a esta lógica de mercado: todo es válido. No hay regulación que no sea la del propio mercado, el libre comercio. La compra/venta. El ideal del liberalismo, y hoy del neoliberalismo, es que no hay Estado regulador o interventor. Apenas asistencialista. La riqueza es un bien privado y legal, aunque por supuesto que no legítimo.

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Professor Gabriel E.
Respondeu há 8 anos
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Sem dúvidas a alternativa "a)". Ambas as correntes de pensamento econômico (Liberais e Fisiocratas, sendo a primeira uma corrente mais forte na Inglaterra enquanto a segunda tem suas bases na França), estão preocupados com questões relativas à riqueza¹. Para os fisiocratas a acumulação de riquezas provém da produtividade da terra, principalmente. E é por isso que para eles as desigualdades estão relacionadas à fertilidade da terra e às intemperes². Já para os liberais, o par terra e trabalho constitui as duas principais dimensões (ou recursos primeiros e universais) bases para compreender qualquer tipo de trabalho, seja ele do tipo extrativista ou não. Por isso, os liberais afirmam que o fundamental na mensuração das desigualdades é compreender as eficiências (ou produtividades) do trabalho e da terra, adicionando o trabalho como um possível causador de desigualdades. A alternativa "b)" não pode ser considerada porque capital não é o mesmo que trabalho. Capital se refere a máquinas (ou algo que tenha a capacidade de produzir riqueza). Nessa época a indústria ainda era algo nascente. A noção de que capital é algo que gera riqueza só aparece em meados do século XIX, principalmente após a obra de Karl Marx, intitulada "O Capital". É só a partir de Marx que se fala no par capital-trabalho e se reformula a teoria do Valor. ¹ Vide "A riqueza das nações", livro de Adam Smith - principal liberal. Também podemos destacar John Stuart Mill e Alexis de Tocqueville como os os principais autores do Liberalismo. ² Os Fisiocratas não concordavam que o comércio e a indústria eram fontes de riqueza. Diziam eles que essas esferas apenas repassavam os custos, acrescentando uma pequena margem que lhes garantia a sobrevivência. Para mais, procura sobre Tableu Économique, desenvolvido por François Quesnay, o principal expoente da corrente.

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