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Júlia há 4 anos
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Queda do império romano

Por que a Igreja apoiava os reis na idade média, e no Império Romano não?

História Ensino Médio Geral Reforço Escolar
5 respostas
Professor Zaqueu R.
Respondeu há 4 anos
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Professora Renata Z.
Respondeu há 4 anos
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Durante muito tempo o império romano perseguiu os cristãos.  As igrejas eram destruídas. Então,  a relação entre império e igreja católica não era de paz, não havendo motivo para igreja apoiar o seu perseguidor. 

Apenas em 313 d.C,  o imperador Constantino se converteu ao cristianismo e  permitiu o  culto dessa religião por todo o império. 

Em 391, a religião católica se torna oficial do império e passa de perseguida a perseguidora de cultos considerados pagãos. 

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Professor José S.
Respondeu há 4 anos
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Veja bem, primeiro é preciso diferenciar Igreja de Religião. 

Ao longo do Império Romano a Religião sempre esteve atrelada ao poder, porém sem grande influência. Em Roma o poder esteve atrelado ao Senado e ao Exército. Em Roma, durante o Império, o monarca era adorado, de forma similar à um Deus. 

Já na Idade Média e, especialmente no início da Era Moderna, com a formação dos Estados Nacionais Absolutistas, a Igreja Católica passou a ter influência direta no poder político. Houve uma grande aliança entre as elites do clero e da burguesia para concederem poderes absolutos aos Reis, a fim de que esse pudesse garantir um ambiente favorável aos negócios comerciais burgueses, e, à Igreja Católica, o controle das mentalidades. Dessa forma, foi idealizada a Teoria da Origem Divina dos Reis, que governavam a nação sob os auspícios do Deus católico. 

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Professor Walter G.
Respondeu há 4 anos
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Boa noite Julia. Entre as formas de governo do Império Romano e dos reinos da Idade Média há uma diferença considerável.

O Império Romano era único, e após o séc. IV, mais precisamente após o ano 325 d.D., quando o Cristianismo passa a ser a religião oficial do império, ainda unido, a fusão entre igreja e Estado é forte e de certo modo até inquestionável. Não haviam "reinos" á parte do Império Romano para apoiarem ou se contraporem à igreja. As nações à parte do Império Romano eram julgadas politicamente fracas ou mesmo nulas, para que se levasse em conta um apoio de alguma relevância à igreja.

Já na Idade Média, os reinos que haviam, assim foram sendo constituídos com o aopio, aval da própria igreja. Eram impérios sacros, assim considerados. Alguns, quando se rebelevam contra Roma, mesmo já com o império caído, não costumava ir muito longe, sem o apoio de outros reinos e da própria igreja. A coisa era, desse modo, muito mais política do que propriamente religiosa.

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Professor Marcos C.
Respondeu há 4 anos
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Boa noite Júlia B e sobre a sua dúvida, considero importante fazermos alguns esclarecimentos acerca dos tempos históricos que abarcam a sua dúvida. A primeira ponderação que precisamos pensar é: você se pergunta como se dava a relação entre a Instituição Igreja Católica com os líderes de dois momentos históricos distintos: com os "Imperadores" do Império Romano (ocidental) e nos chamados "Reinos Bárbaros Cristianizados". São momentos históricos com séculos de diferença, com organização social, política e econômica também distinta. Em seguida, devemos considerar que, quando houve essa dissidência da religião judaica que chamamos de cristianismo aconteceu, não existia a IGREJA CRISTÃ. As primeiras comunidades cristã (que se pregava alguns cristianismos) eram pequenas e não possuíam unidade hierárquica e nem dogmática. Além disso, o culto público cristão era proibido por lei no império romano, até o édito de Milão em 313, feito pelo imperador Constantino. Então, antes os cristão praticavam seus ritos na ilegalidade, porém, depois do édito de Milão, as coisas mudam e com isso novas interações e espaços são conquistados pouco a pouco por eles. Ainda sob o governo de Constantino, temos o concílio de Nicéia, em 325, onde dogmas, ritos e a hierarquização da igreja foram estabelecidos. É neste momento que temos a institucionalizao (ou a primeira tentativa, pelo menos) de organizar o cristianismo. Outra coisa importante no Concílio de Nicéia foi justamente o estabelecimento da hegemonia do credo niceno que dizia que Jesus era Deus e homem ao mesmo tempo. Perceba Julia, que foi o próprio Imperador que organizou o concílio, mesmo que ela tenha tido maior participação nas decisões da reunião. Com o Imperador Teodósio, no édito de Tessalônica, em 380, é que a religião cristã se torna oficial do Império. Então perceba: os dirigentes da igreja já possuíam apoio dos líderes políticos, desde a permissão de culto dada por Constantino, e a igreja foi crescendo ganhando mais fiéis, mais terras e mais força até se tornar a religião oficial do Império Romano. Portanto, a igreja começou a apoiar o imperador no momento em que ela passou a ser reconhecida e quando teve permissão de culto, devido a isso, a posição e a relação entre o cristianismo e o império ramano se transforma, até o ponto de se tornar religião oficial do Império. Já no período que chamamos de medieval ou baixa idade média, temos que lembrar que os reinos "bárbaros", que já tinham relação com os costumes e práticas do império romano ocidental, ie estes irãoo beber muito da herança romana, como o direito, as leis, os títulos e, também, a fé cristã. O período medieval ou a formação dos reinos "bárbaros" possuem muitas permanências do Império Romano, como disse há pouco. E uma das alianças para apaziguar relações tensas entre reinos e os súditos é a fé cristã. Muitos reis "bárbaros" vão se converter ao cristianismo justamente porque grande parte da população já era cristã, e para ter apoio popular e também da igreja, que já estava fortalecidas, se convertam e fortaleciam ainda mais essa aliança entre o Papa e os Reis. Um exemplo disso é o maior reino do período, de Carlo Magno, o Sacro Império Romano-Germanico, onde ele se intitulava herdeiro do império romano e, consequentemente, defensor do cristianismo, justamente porque o cristianismo seria "algo romano". Espero que tenha te ajudo na sua dúvida. Estou sempre a disposição e abraços!

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