A Áustria fazia parte da Confederação Germânica e a liderava, pois o presidente dessa associação de estados alemães na Dieta (Parlamento) de Frankfurt era um representante da monarquia austríaca. Nem todas as terras do Império Austríaco eram representadas, pois os domínios da Áustria se estendiam por muitas terras não alemãs da Europa Central. Das terras historicamente não-alemãs do Império Austríaco a atual República Tcheca, a Eslovênia e a região do Trento na Itália faziam parte da Confederação Germânica. A forte presença alemã, particularmente de sua nobreza, nessas terras explica a sua presença na Confederação Germânica.
Já a Zollvenrein foi uma união aduaneira entre os membros da parte norte da Confederação Germânica estabelecida em 1834. Ela foi planejada pela Prússia e excluía a Áustria. A Prússia era o outro grande estado alemão da Europa e rival da Áustria. Como anexou a região desenvolvida da Renânia após as guerras napoleônicas, a Prússia adquiriu força econômica e pode planejar, gradualmente ao longo do século XIX, uma política econômica para a Alemanha. Em 1866, após vencer ela na Guerra das Sete Semana, a Zollvenrein foi extinta e refeita em 1867 com novos integrantes. A Confederação não incluiu todos os estados do norte da Alemanha: Meclemburgo, Oldemburgo e cidades-estados como Hamburgo se mantiveram aliados da Áustria por temor do poder da Prússia. Já o Hanover era associado a Inglaterra por conta da atual dinastia desse país que é de origem alemã e também se associou politicamente a Áustria. Esses estados formaram uniões alfandegarias rivais que duraram algumas décadas. Em 1854 o Hanover e o Oldemburgo entraram na Zollvenrein e o Meclemburgo em 1867.