[...]
Torce, aprimora, alteia, lima
A frase; e enfim,
No verso de ouro engasta a rima,
Como um rubim.
Quero que a estrofe cristalina,
Dobrada ao jeito
Do ourives, saia da oficina
Sem um defeito:
E que o lavor do verso, acaso,
Por tão sutil,
Possa o lavor lembrar de um vaso
De Bezerril.
[...]
Assim procedo. Minha pena
Segue esta norma,
Por te servir, Deusa serena,
Serena Forma!
BILAC, Olavo. In: BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Editora Cultrix, 1994.
1) A poesia anterior profere o que determina a tendência parnasiana. Por sua leitura, é possível perceber que há
A principal ideia da primeira estrofe é de
Alex, veja:
1. Letra E: No verso de ouro engasta a rima, / Como um rubim. / Quero que a estrofe cristalina, Dobrada ao jeito / Do ourives, saia da oficina / Sem um defeito:
2. Letra D: Beneditino, escreve! ... na paciência e no sossego, ... Trabalha, e teima, e lima, ... e sua!
Espero tê-lo ajudado. At.te, tutor Miguel Augusto Ribeiro.