Rafaela,
O eu lírico retrata aqui suas memórias, cuja "principal ideia é retratar uma fase bem especifica, que é sua infância, o tempo escravocrata, em que fora amamentado pelas negras. O eu lírico se encontra com vários “pretos” que marcaram sua trajetória." (prof. Rafael, da E.E. Prof° Carlos de Moraes Andrade). Em um jogo de claro-escuro, o poeta revela nessas estrofes a imagem de uma mulher negra tecendo algo, cuja visão traz graça, beleza e ilumina seu cotidiano: "o clarão / Que súbito entremostravas / Ilumina toda a vida / E por sobre a vida entreabre / Um coalho fixo lunar / Neste amarelo descor / Das posses de todo dia / Sol preto sobre água fria". O poema inteiro aqui (p. 62):https://cdn.culturagenial.com/arquivos/claro-enigma.pdf - somente para fins didáticos. Espero ter ajudado. At.te, prof. Miguel Augusto Ribeiro