A substituição do sintagma destacado pelo sugerido entre parênteses NÃO torna obrigatório o uso da crase em:
A) “preferia rugir a falar” (o rugido à fala)
B) “Ele chegara a um impasse” (à conclusão)
C) “Quanto ao meu companheiro” (à minha companheira)
D) “Eu vivia fuçando a existência alheia” (à vida dos outros)
Marinalva, a opção D contém erro: "fuçar" é transitivo direto ou intransitivo, portanto a crase é proibida: fuçar o jardim / a vida.
Na letra C, diante de pronome possessivo, a crase é facultativa. Porém, em alguns casos, é necessária para desambiguação quando há dois objetos:
Peço que anexe as pontuações obtidas à sua nota.
Contou o que houve à sua mãe.
Ainda, quando diante de pronome possessivo substantivo feminino, a crase é obrigatória: Não me refiro à(a) sua roupa, mas à minha.
Espero tê-la ajudado. At.te, tutor Miguel Augusto Ribeiro.