A frase "Não sois máquina, homens é que sois" utiliza a palavra "máquina" no singular como um recurso estilístico. Neste caso, "máquina" está sendo usada de forma coletiva ou figurada para se referir ao conceito de uma entidade única, fria e desumanizada, contrastando com "homens", que enfatiza a humanidade e individualidade das pessoas.
Optar pelo plural "máquinas" mudaria um pouco o impacto poético e retórico da frase, mas gramaticalmente não estaria incorreto. A escolha do singular é intencional para acentuar a mensagem de que cada pessoa, coletivamente, não deve ser reduzida a uma "máquina" sem sentimento ou vontade própria. Portanto, ambas as formas poderiam estar corretas, mas a expressão original confere um significado específico ao contraste entre singular e plural.