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Damiana há 1 ano
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Há vírgula antes da preposição "de" ?

Há vírgula antes da preposição "de" nesses dois casos a seguir:

 1) Na obra “Eu robô”, de Isaac Isamov, há uma série de contos que apresenta...

2) Assim, cresce o contingente de excluídos da revolução trazida pelas IAs, de forma que há desconfiguração...

6 respostas
Professor Gustavo M.
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Respondeu há 1 ano
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Sim! No primeiro caso, para separar o detalhe sobre o autor, e no segundo caso, por conta do termo conectivo "de forma que", que introduz uma nova oração - isso justifica o uso da vírgula.

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Professor Miguel R.
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Respondeu há 1 ano
Contatar Miguel Augusto

Damiana, sim:

Na primeira, para isolar o aposto;

Na segunda, para separar a oração principal da subordinada adverbial consecutiva.

Espero tê-la ajudado. At.te, tutor Miguel Augusto Ribeiro.

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Professor José G.
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Respondeu há 1 ano
Contatar José Macílio

Olá, Damiana.

Há vírgula sim antes da preposição de nos dois casos por você citados.

No primeiro caso, a expressão “de Isaac Isamov” é um aposto explicativo e, como tal, deve ficar entre vírgulas. O aposto traz ao leitor uma informação adicional, acessória, um detalhe sobre o antecedente (“Eu robô”). Poderia ser excluído da frase sem prejuízo do sentido. Veja estes outros exemplos que corroboram com a tese da vírgula:

  • O livro "Quarto de Despejo", de Carolina Maria de Jesus, ilustra o triste cotidiano em que uma família em condição de miserabilidade vive.
  •  Em "Modernidade Líquida", do sociólogo Zygmunt Bauman, o autor afirma que algumas instituições sociais – dentre elas o Estado – perderam sua função social, mas conservaram sua forma, configurando-se, assim, como "instituições zumbis".
  •  Em “Gabriela, Cravo e Canela”, de Jorge Amado, o romance entre o sírio Nacib e a mulata Gabriela, um dos mais sedutores personagens femininos criados pelo autor, tem como pano de fundo, em meados dos anos 1920, a luta pela modernização de Ilhéus, em desenvolvimento graças às exportações do cacau.

 

No segundo exemplo, temos a locução conjuntiva subordinativa consecutiva de forma que, a qual introduz uma oração subordinada adverbial consecutiva. O emprego da vírgula se faz necessário para separar a oração subordinada da oração principal. Veja estes outros exemplos, extraídos do Dicionário de Dificuldades da Língua Portuguesa, de Domingos Paschoal Cegalla, que reforçam ou sustentam o que se afirma:

  • Ele examinou meticulosamente o mapa, de forma que tivesse uma noção exata do local.
  • Ela entrou no quarto na ponta dos pés, de maneira que não acordasse a criança.
  • Postou-se no melhor ângulo, de modo que obtivesse uma foto ideal.

 ===>>>

Obs.: É escusado lembrar ou dizer que o substantivo dessas locuções se usa no singular: de forma que (e não de formas que); de maneira que (e não de maneiras que); de modo que (e não de modos que).

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Professora Julia T.
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Respondeu há 1 ano
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Correto!

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Professora Thay S.
Respondeu há 1 ano
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Na primeira frase podemos observar que há uma introdução, apresentação de algo que vem logo após, e nesse caso usamos a vírgula. 

Na segunda frase há um conectivo que chama a vírgula, como podemos ver no caso de frases como: 

De forma que, de modo que, dessa forma, desse modo e etc

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Professora Valdene V.
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Respondeu há 1 ano
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Ambas estão corretas. Na primeira há a separação de uma explicação sobre a obra citada. Na segunda separamos a oração principal com a vírgula.

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