Há vírgula antes da preposição "de" nesses dois casos a seguir:
1) Na obra “Eu robô”, de Isaac Isamov, há uma série de contos que apresenta...
2) Assim, cresce o contingente de excluídos da revolução trazida pelas IAs, de forma que há desconfiguração...
Damiana, sim:
Na primeira, para isolar o aposto;
Na segunda, para separar a oração principal da subordinada adverbial consecutiva.
Espero tê-la ajudado. At.te, tutor Miguel Augusto Ribeiro.
Olá, Damiana.
Há vírgula sim antes da preposição de nos dois casos por você citados.
No primeiro caso, a expressão “de Isaac Isamov” é um aposto explicativo e, como tal, deve ficar entre vírgulas. O aposto traz ao leitor uma informação adicional, acessória, um detalhe sobre o antecedente (“Eu robô”). Poderia ser excluído da frase sem prejuízo do sentido. Veja estes outros exemplos que corroboram com a tese da vírgula:
No segundo exemplo, temos a locução conjuntiva subordinativa consecutiva de forma que, a qual introduz uma oração subordinada adverbial consecutiva. O emprego da vírgula se faz necessário para separar a oração subordinada da oração principal. Veja estes outros exemplos, extraídos do Dicionário de Dificuldades da Língua Portuguesa, de Domingos Paschoal Cegalla, que reforçam ou sustentam o que se afirma:
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Obs.: É escusado lembrar ou dizer que o substantivo dessas locuções se usa no singular: de forma que (e não de formas que); de maneira que (e não de maneiras que); de modo que (e não de modos que).
Correto!
Na primeira frase podemos observar que há uma introdução, apresentação de algo que vem logo após, e nesse caso usamos a vírgula.
Na segunda frase há um conectivo que chama a vírgula, como podemos ver no caso de frases como:
De forma que, de modo que, dessa forma, desse modo e etc