Em fonética, as vogais podem ser classificadas como orais ou nasais com base na forma como o ar é expelido ao pronunciá-las.
Vogais orais: São aquelas em que o ar passa apenas pela boca. Durante a produção dessas vogais, o véu palatino (ou palato mole) está levantado, fechando a passagem do ar para a cavidade nasal. Exemplos de vogais orais no português são /a/, /e/, /i/, /o/ e /u/.
Vogais nasais: São aquelas em que o ar passa tanto pela boca quanto pelo nariz. Durante a produção dessas vogais, o véu palatino está abaixado, permitindo que o ar flua para a cavidade nasal, além de passar pela boca. Exemplos de vogais nasais no português incluem /ã/, /?/, /?/, /õ/ e /?/, encontradas em palavras como "mão", "bem", "sim", "bom" e "um", respectivamente.
Portanto, a diferença fundamental entre vogais orais e nasais reside no caminho que o ar percorre durante a sua articulação: apenas pela boca no caso das vogais orais e tanto pela boca quanto pelo nariz no caso das vogais nasais.
A classificação articulatória vocálica em português dos sons orais, diz respeito à posição do véu palatino(ou palato mole), quando ele fica elevado a corrente de ar que vem dos pulmões sai somente pela boca. efetuando-se em uma vogal oral.
Em contrapartida, temos o fonema nasal que se diferencia do primeiro, pois quando acontece o abaixamento do véu palatino, a corrente de ar se divide, e este ar sai uma parte pela boca e a outra parte pelas fossas nasais, ocasionando assim, a vogal nasal.