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Olá Marcelo, segue alguns exemplos.

Concessão

As orações subordinadas adverbiais concessivas indicam concessão às ações do verbo da oração principal, isto é, admitem uma contradição ou um fato inesperado. A ideia de concessão está diretamente ligada ao contraste, à quebra de expectativa.

Principal conjunção subordinativa concessiva: EMBORA

Observe este exemplo:

Só irei se ele for.
A oração acima expressa uma condição: o fato de "eu" ir só se realizará caso essa condição for satisfeita.

Irei mesmo que ele não vá.
A distinção fica nítida; temos agora uma concessão: irei de qualquer maneira, independentemente de sua ida. A oração destacada é, portanto, subordinada adverbial concessiva.


Restrição / Conjunção adversativa

Nas adversativas, o argumento mais forte é aquele que acompanha a conjunção. Veja:

ex: Ele é inteligente, mas é preguiçoso.

Nesse caso, o fato de ser preguiçoso é mais relevante do que o de ser inteligente. 

Olá, Marcelo. As orações questionadas pertencem a classificações distintas, apesar de ambas serem subordinadas. A oração restritiva é uma oração adjetiva, cuja função é a de qualificar um substantivo: Ex: A menina que saiu da escola é inteligente (infere-se que as outras meninas - que não saíram - não são inteligentes). A oração concessiva é uma oração adverbial, cuja função é a de indicar uma circustância para outra oração de algo previsto e não ocorrido. Exemplo: Embora tenha estudado muito, não passei no vestibular. (Era esperada a aprovação no vestibular, já que havia estudado muito, porém não teve resultado). Espero tê-lo ajudado, Érica