Racismo Ambiental Racismo Ambiental se caracteriza pela açã

Racismo Ambiental Racismo Ambiental se caracteriza pela ação ou por processos discriminatórios proferidos contra minorias étnico-raciais através da degradação ambiental das localidades a que elas pertencem ou estão inseridas. As distribuições dos impactos ambientais acontecem em maiores proporções nas populações negras, indígenas, remanescentes quilombolas, periféricas e ribeirinhas. Esses grupos identitários são frequentemente afetados e marginalizados, sendo preteridas das políticas públicas. O racismo ambiental consiste assim, nas desigualdades que afetam de maneira desproporcional comunidades historicamente vulnerabilizadas, como negros, indígenas e populações de baixa renda. Essa problemática está relacionada à distribuição desigual de impactos ambientais, incluindo poluição, falta de infraestrutura básica e desastres climáticos. No Nordeste do Brasil, essas desigualdades se destacam em áreas urbanas e rurais: em Recife, 68% da população negra vive em locais de alto risco para deslizamentos e inundações; em Salvador, comunidades periféricas enfrentam problemas de poluição por conta de sua proximidade a indústrias e lixões. No contexto rural, o uso indiscriminado de agrotóxicos em regiões agrícolas intensifica riscos de contaminação ambiental e de saúde, ampliando a vulnerabilidade dessas populações. Esses dados reforçam a urgência de políticas que promovam justiça socioambiental e garantam acesso igualitário a recursos e proteções ambientais. A falta de investimentos em equipamentos urbanos, a ausência de saneamento básico, o despejo de resíduos nocivos em comunidades, a grilagem e a exploração de terras ocupadas por povos originários, são exemplos do racismo ambiental. Qual é o gênero textual?