Olá, bom dia! Gostaria de saber quando é obrigatório a separação de sujeitos na mesma frase, pois há frases, como a cordenada assindética, que oferece a opção aditiva. Portanto, como proceder? Se for possível, por favor, dêem-me exemplos.
Grato!
Creio que você está falando de sujeito composto. Nesse caso, aplica-se a regra geral de nunca se separar o sujeito (ou sujeitos) do seu predicado.
Um francês, um alemão, um japonês e um inglês vieram, tomaram um café , foram embora.
"Um francês, um alemão, um japonês e um inglês" são o mesmo sujeito de "vieram", "tomaram um café" e "foram embora", nos dois últimos casos, o sujeito está subentendido (oculto).
Quando temos sujeitos diferentes, devemos proceder da mesma forma: sem separar os sujeitos de seus predicados:
Alguns amigos, uma vizinha e eu fomos ver o que aconteceu, um outro amigo, minha irmã e minha tia ficaram em casa.
Temos duas orações coordenadas assindéticas cada uma com um sujeito composto. A separação entre os sujeitos é simples: vírgula e a conjunção e para conectar o último elemento, sempre separando-os para não haver problemas de relação adjetiva.
Se houver um aposto, também segue-se o mesmo esquema: Alguns amigos, os mais fiéis, uma vizinha e eu fomos ver o que aconteceu.
"Os mais fiéis" é um aposto de "alguns amigos" e por isso também aparece separado pela vírgula, no entanto, caso o contexto não deixe claro a quem o aposto se refere, é aconselhável reformular a oração, por exemplo, se num período anterior houver uma citação aos fiéis de uma certa religião.
Malaquias, a construção da frase tem apenas uma obrigação que é a colocação do verbo junto ao sujeito, porém sujeitos podem estar separados ou juntos livremente.
Malaquias, tenha esta regra em mente: nunca separe sujeito de predicado. Só quando há aposto, que deve estar entre vírgulas. Veja:
Eu, ele e ela aprendemos inglês.
Ele, que já fala inglês, aprende francês.
Quando há 2 sujeitos diferentes, marque com vírgula: Ele entende bem inglês, e ela fala somente francês.
Espero ter ajudado. At.te, tutor Miguel Augusto Ribeiro.