Sabendo-se da carga elétrica de uma partícula qualquer, é possível calcular a sua massa baseando-se no desvio que a partícula sofre sob influência de um campo eletromagnético.
A equação é a seguinte:
e/m = (E^2)/(2*V*B^2)
Onde:
"e" é a carga do elétron
"m" é a massa so elétron
"E" é o campo elétrico
"V" é a velocidade do elétron
"B" é o campo magnético
Os valores de E, B e V são determinados em laboratório pelo experimentador. Só faltava então descobrir o valor de "e". O responsável por essa descoberta foi Robert Millikan, com seus famoso experimento das gotas de óleo. Ele recebeu o prêmio Nobel por tal feito. Com o valor de "e" em mãos (hoje conhecido como "carga elementar do elétron"), usou-se a fórmula acima e calculou-se a massa do elétron.
Após algumas correções no modelo atômico de Rutherford, novos estudos foram feitos visando estabelecer as relações entre as massas e as intensidades das cargas elétricas dos prótons, nêutrons e elétrons. Concluiu-se então que, adotando-se como padrão para o próton, massa = 1, o valor aproximado para a massa do elétron seria 1/1836. Ou seja, a massa de um elétron é cerca de 1836 vezes menor que a de um próton ou nêutron.
Logo, se um átomo perde ou ganha elétrons, sua massa não tem uma alteração significativa.