Não estou conseguindo entender o seguinte, apesar de parecem básicas:
Os ânodos não ativos na eletroquímica são muito bem quistos devido a sua a adsorção do HO• ser física, ou seja, os HO• estão fracamente ligados à superfície do ânodo, facilitando a reação com os compostos orgânicos, promovendo sua degradação, assim evita o envenenamento do ânodo.
Nos artigos também citam que quanto maior o potencial para evolução de O2 do material do ânodo, mais fraca a interação do HO• com a superfície do ânodo e maior a sua reatividade química em relação à oxidação de compostos orgânicos.
Estou com dúvida quanto a esse "potencial de evolução do O2"
Primeira pergunta: O que quer dizer potencial de evolução do O2?
Até o momento estava considerando o potencial de redução do O2:
O2(g) + 4H + 4e -> 2H20 Eºred = 1,23.
Segunda pergunta: É essa a reação que se quer evitar que se ocorra no ânodo? Acredito que não, pois não está fazendo sentido já que no ânodo ocorre a oxidação e não redução, ou é exatamente a reação inversa que se quer evitar no ânodo? (a quebra do 2H2O ou oxidação do oxigênio)? Se for assim, o potencial de oxidação da reação seria -1,23, ou seja muito baixo, com pouca tendencia de se oxidar, porque isso é um problema em processos eletroquímicos?
Terceira pergunta: Os anodos de diamante dopados de boros (DDB) são os melhores materias não reativos, nos artigos citam "poder de evolução do O2 de diferentes materiais de ânodos" daí aparece a lista como: platina (1,7-1,9V) PbO2 (1,8 a 2V) e o DDB (2,2 a 2,6V), sendo por ser maior esse potencial de evolução do O2 no DDB que ele é melhor, mas não consigo entender qual a reação que se quer evitar que se ocorra no ânodo, além do potencial de oxidação do O2 já ser baixo (-1,23) e pouco provavel de ocorrer.