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1 - Primeiramente, é necessário enfatizar o contexto histórico. O Tratado de Worms representou um acordo em 1122, entre o papa e o imperador Henrique V do Sacro Império Romano Germânico, sendo un inegável marco na trajetória histórica europeia, pois encerrou o conflito conhecido como, a Querela das Investiduras, que tinha ocorrido, entre as autoridades seculares e eclesiásticas, sobre o direito de nomear e investir bispos e abades.

O Tratado de Worms não resolveu todas as questões, entre Igreja e Estado, mas representou um passo significativo na separação dos assuntos religiosos e seculares na Europa medieval, estabelecendo, portanto, um precedente para futuros relacionamentos entre as autoridades religiosas e seculares, influenciando o desenvolvimento da diplomacia e da governança na Idade Média europeia.

2 - A Controvérsia das Investiduras representou um movimento, no qual, a Igreja protestava contra a nomeação de bispos e papas pelo Imperador. No século X, o poder papal estava enfraquecido. A situação se encontrava tão embaraçosa, que os imperadores germânicos, nomearam doze papas e excluíram cinco.

3 - Durante a Idade Média, especialmente no período dos reinos francos, a presença de sacerdotes e monges na corte dos reis francos, era uma prática comum, desempenhando vários papéis importantes. Não em vão, a França, parte como legado deste riquíssimo e expressivo passado eclesiástico, é conhecida, historicamente, como a filha primogênita da Igreja. Alguns dos papéis relevantes desempenhados por eles eram: Assessores Espirituais; Educação e Alfabetização; Assuntos Administrativos e Jurídicos; Papel Cerimonial; Manutenção da Ordem e Moral e Legitimação do Poder Real.

Essas são apenas algumas das funções desempenhadas pelos sacerdotes e monges na corte dos reis francos. Portanto, como vemos, sua presença era uma parte integrante da vida política, social e religiosa da época. Essa é a Europa Profunda (cristã, multipolar e codreanista-grecorromana com os devidos aportes culturais aquemênidas, antagônica da atual, Superficial (laica, unipolar e kalergista).

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