As subculturas correspondem a subdivisões da Cultura dominante.O termo subcultura tem sido utilizado em sociologia sobretudo no estudo da juventude e do desvio. O ramo da criminologia estudou a delinquência e os gangs juvenis à luz de teorias baseadas no conceito de subcultura. Conceitue subcultura no contexto descrito no texto
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No contexto descrito no texto, subcultura pode ser definida como um conjunto de valores, crenças, normas e comportamentos que se desenvolvem dentro de uma cultura maior (a cultura dominante), mas que se distinguem dela, muitas vezes de forma antagônica. As subculturas são formadas por grupos que compartilham características particulares, como estilo de vida, linguagem, símbolos e práticas, que os diferenciam da sociedade mainstream, mas não são necessariamente em conflito direto com ela.
O termo tem sido amplamente utilizado na sociologia, especialmente no estudo da juventude e dos desvios sociais, como delinquência e a formação de gangues juvenis. A subcultura surge como uma resposta a normas sociais dominantes ou a uma experiência compartilhada de exclusão ou marginalização. Nos estudos criminológicos, teorias como a de Albert Cohen e Richard Cloward & Lloyd Ohlin abordam as subculturas como formas de adaptação ou resistência às normas e expectativas da sociedade dominante, frequentemente associando essas subculturas a comportamentos desviantes.
Para essas teorias, os jovens ou grupos marginalizados criam suas próprias normas e valores, muitas vezes em oposição às expectativas tradicionais ou convencionais, como uma maneira de lidar com as dificuldades ou com a falta de oportunidades oferecidas pela sociedade. No caso das gangues juvenis, por exemplo, a subcultura pode ser um meio de encontrar identidade, solidariedade e poder, compensando a ausência de reconhecimento ou pertencimento na sociedade maior.
Portanto, no contexto da criminologia e do estudo das subculturas, elas são vistas como reações sociais formadas em ambientes onde grupos específicos, muitas vezes os jovens ou pessoas em situação de marginalização, reconfiguram suas normas e práticas como uma forma de resistência ou adaptação às condições sociais em que vivem.