Bourdieu

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A França não está fazendo feio nas Olimpíadas este ano. Apesar de continuar longe da China e dos Estados Unidos, o país já conseguiu 28 medalhas, entre elas 9 de ouro. A surpresa é grande porque o país já teve resultados pífios em Olimpíadas anteriores. A história das vitórias francesas é recente. Após o fiasco nos Jogos Olímpicos de Roma em 1960, quando a França ficou no 25o lugar do ranking com apenas 5 medalhas, nenhuma de ouro, o país decidiu melhorar seu rendimento esportivo. Para se manter entre
os 10 melhores países do mundo, o estado francês investiu – e continua investindo – pesado no esporte de base, nas escolas públicas francesas. Todos os franceses, desde pequenos, devem “testar” vários esportes em aulas de Educação Física. Essa política garante a renovação do esporte a longo prazo ou, para usar um termo em voga, cria um ambiente esportivo sustentável. Os resultados estão sendo colhidos hoje. Enquanto os franceses acreditam que é necessário formar atletas, nós brasileiros continuamos a olhar o
sucesso com um certo misticismo. Acreditamos que os melhores esportistas receberam um tipo de dom divino ou algo parecido. Enquanto falamos em “esperança”, “mágica” e “milagre” para ganhar medalhas, a França fala em “objetivos”, “esforço” e “elite”. Os raros medalhistas olímpicos brasileiros que conseguem se diferenciar enfrentam uma enorme pressão e carregam sozinhos o peso das expectativas de toda uma nação durante décadas. O resultado disso é uma grande frustração, tanto dos esportistas, quanto dos
torcedores, que se repete a cada Olimpíada.

O texto pode ser analisado à luz do conceito de “capital” formulado por Bourdieu. Explique esse conceito e cite seus tipos principais.

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Dana perguntou há 3 anos

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Professor Miguel R.
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Respondeu há 3 anos

Dana, veja:

"Por recursos ou poderes, Bourdieu entende mais especificamente o capital econômico (renda, salários, imóveis), o capital cultural (saberes e conhecimentos reconhecidos por diplomas e títulos), o capital social (relações sociais que podem ser revertidas em capital, relações que podem ser capitalizadas) e por fim, mas não por ordem de importância, o capital simbólico (o que vulgarmente chamamos prestígio e/ou honra). Assim, a posição de privilégio ou não-privilégio ocupada por um grupo ou indivíduo é definida de acordo com o volume e a composição de um ou mais capitais adquiridos e ou incorporados ao longo de suas trajetórias sociais. O conjunto desses capitais seria compreendido a partir de um sistema de disposições de cultura (nas suas dimensões material, simbólica e cultural, entre outras), denominado por ele habitus."

Leia mais neste site: http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=443#:~:text=Por%20recursos%20ou%20poderes%2C%20Bourdieu,capitalizadas)%20e%20por%20fim%2C%20mas.

Espero tê-la ajudado. At.te, tutor Miguel Augusto Ribeiro. 

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Professora Angélica I.
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Respondeu há 3 anos

Para o autor os indivíduos ou grupos utilizam estratégias que permitem manter ou melhorar sua posição social. O capital econômico sob a forma de trabalho, bens ou dinheiro podem ser acumulados. O mesmo pode influir no desempenho dos indivíduos em diversas áreas, pois, quando falta capital econômico, o sujeito tem menor desempenho, pois esse o ajuda a obter as ferramentas necessárias para o bom desempenho. 

O capital social depende do volume de relações sociais às quais, os indivíduos possuem acesso, e essa quantidade estaria intimamente ligada com o capital econômico que os faz transitar por círculos sociais diferenciadas. 

O capital cultural deveria por Bordieu ser inculcado e assimilado dentro de um longo período de tempo. E, também o fato dos familiares de alguns estudantes, possuírem maior bagagem cultural ou linguagem formal podem construir pontes entre o aprendizado. E a aquisição de Livros, ou outros artefatos culturais dependente de um certo poder econômico. 

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