Olá, Lauriane, tudo bem contigo?
Faça o desenho exagerado de uma lente esférica, ou seja, com raio de curvatura pequeno, para você poder visualizar bem o que acontece. Tanto faz se é uma lente de bordas finas ou espessas (faça o desenho de ambas).
Trace dois raios de luz paralelos ao eixo principal das lentes, um mais próximo do meio e outro mais próximo de uma extremidade. Onde o raio de luz incidir, represente uma reta tangente à lente nesse ponto e também uma reta perpendicular (normal). Perceba que, pra raios de luz mais afastados do centro, o ângulo de incidência aumenta, e que, por consequência, acaba aumentando o ângulo de refração também, pois:
(Lei de Snell): na/nb = sen(r)/sen(i)
Como na/nb é uma constante, sen(r) e sen(i) são diretamente proporcionais. Ou seja, quanto maior o i, maior o sen(i) (primeiro quadrante do ciclo trigonométrico), e maior o sen(r), o que implica num maior r.
Analise também a segunda refração (da lente pro meio) e verá que o raio luminoso acaba sofrendo um segundo desvio da sua trajetória, no mesmo sentido de rotação anterior (horário ou anti-horário, dependendo do tipo da lente e índices de refração), ficando ainda mais "curvados".
Espero ter te ajudado!! Se quiser se aprofundar no assunto, sugiro ler materiais que versem sobre as análises de Gauss a respeito de lentes esféricas.
Abraço!