1- A declaração dos Direitos Humanos constitui a primeira iniciativa de enumeração dos direitos humanos no âmbito internacional. Esses direitos passam a ser concebidos como uma unidade interdependente e indivisível.
Sendo assim
A declaração pressupõe uma unidade indivisível, interdependente e inter-relacionada, na qual os direitos civis e políticos hão de ser conjugados com os direitos econômicos, sociais e culturais.
A) As duas são proposições verdadeiras, e a segunda é um complemento correto da primeira.
B) As duas são proposições verdadeiras, mas a segunda não é um complemento correto da primeira.
C) A primeira é uma proposição verdadeira, e a segunda, falsa.
D) A primeira é uma proposição falsa, e a primeira, verdadeira.
E) Tanto a primeira quanto a segunda asserções são proposições falsas.
2- Assinale a alternativa que não se refere a um evento ligado ao desenvolvimento dos Direitos Humanos.
A) A or igem dos direitos individuais do homem, para alguns estudiosos, está no Egito e na Mesopotâmia, no terceiro milênio a.C., em que já eram previstos alguns mecanismos de proteção individual.
B) A primeira codificação a consagrar direito comuns a todos os homens e talvez seja a Pedra de Roseta, que trazia inscrições sobre o tratamento a ser dado aos funcionários burocráticos do Egito Antigo.
C) Na antiguidade grega desenvolveu-se o conceito da liberdade como expressão máxima da dignidade humana.
D) A consagração dos Direitos Humanos, entretanto, veio no século 18 com a Declaração de Independência dos Estados Unidos da América (1776) e com Revolução Francesa, que criou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789)
E) Os direitos Humanos, como prerrogativas inerentes a condição humana, foram definidos e reconhecidos mundialmente após a Segunda Guerra Mundial, em especial com a Declaração Universal dos direitos Humanos de 1948.
Olá,
Minha interpretação leva a concluir que as alternativas seriam E e B, respectivamente.
No primeiro caso pelo fato de que a Declaração não fala sobre "unidade indivisível". Esse conceito de "mônada" indivisível é mais recente no pensamento ocidental especialmente após os anos 1980. A Declaração dos Direitos Humanos, pelo texto, cria uma estrutura internacional baseada na liberdade individual, mas também dos povos e culturas. Mesmo que a carta carregue a força também de potências dominantes no pós-guerra, e que tenha sido arquitetada a princípio por potências do Ocidente de tradição fortemente liberal, a ideia de "sistema indivisível" só foi se consolidar nessas sociedades depois. Inclusive, ao final da segunda guerra, os perdedores eram os que pretendiam criar uma hegemonia indivisível. Então não creio que "unidade indivisível" seja coerente no contexto histórico da época (se fosse gestada uma década depois talvez isso poderia ser aplicado, mas não acredito que esse conceito já era politicamente maduro como agenda na época).
No segundo caso, entendo que a alternativa B diz respeito a organização do Estado mais do que direitos humanos. A equanimidade é prerrogativa das liberdades individuais, mas não era esse o intuito de uma organização do Estado no qual o direito divino é o cerne da estrutura. Liberdade individual como parte da organização do Estado é bastante recente. Outras alternativas podem ser discutidas, mas a alternativa B é a que mais se afasta da noção moderna de direitos humanos, dentro do meu entendimento.
A questão apresenta duas proposições sobre a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) e sua concepção de direitos humanos. Vamos analisar as afirmações.
Primeira proposição: A Declaração Universal dos Direitos Humanos realmente estabelece que os direitos humanos são interdependentes, indivisíveis e inter-relacionados. Essa ideia surge do entendimento de que os direitos civis e políticos não podem ser dissociados dos direitos econômicos, sociais e culturais, pois todos são essenciais para garantir a dignidade humana. Essa perspectiva é central no texto da DUDH.
Segunda proposição: A segunda proposição, que diz que os direitos civis e políticos devem ser conjugados com os direitos econômicos, sociais e culturais, está em total consonância com o espírito da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Portanto, a segunda proposição complementa corretamente a primeira, refletindo a ideia de que os direitos são uma totalidade e não devem ser considerados isoladamente.
Conclusão:
Ambas as proposições são verdadeiras, e a segunda é um complemento correto da primeira. A alternativa correta é:
A) As duas são proposições verdadeiras, e a segunda é um complemento correto da primeira.
Aqui, é necessário identificar qual alternativa não está diretamente ligada ao desenvolvimento dos direitos humanos. Vamos analisar uma por uma.
A) A origem dos direitos individuais do homem, para alguns estudiosos, está no Egito e na Mesopotâmia, no terceiro milênio a.C., em que já eram previstos alguns mecanismos de proteção individual.
B) A primeira codificação a consagrar direito comuns a todos os homens e talvez seja a Pedra de Roseta, que trazia inscrições sobre o tratamento a ser dado aos funcionários burocráticos do Egito Antigo.
C) Na antiguidade grega desenvolveu-se o conceito da liberdade como expressão máxima da dignidade humana.
D) A consagração dos Direitos Humanos, entretanto, veio no século 18 com a Declaração de Independência dos Estados Unidos da América (1776) e com a Revolução Francesa, que criou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789).
E) Os direitos humanos, como prerrogativas inerentes à condição humana, foram definidos e reconhecidos mundialmente após a Segunda Guerra Mundial, em especial com a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948.
Conclusão:
A alternativa B é a única que não se refere diretamente ao desenvolvimento dos direitos humanos, já que a Pedra de Roseta não tem relação com isso.
A alternativa correta é:
B) A primeira codificação a consagrar direito comuns a todos os homens e talvez seja a Pedra de Roseta, que trazia inscrições sobre o tratamento a ser dado aos funcionários burocráticos do Egito Antigo.