Inglês é pré-requisito, desejável ou diferencial?
Por: Viviane L.
17 de Agosto de 2015

Inglês é pré-requisito, desejável ou diferencial?

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Inglês é pré-requisito, desejável ou diferencial?

Se maioria das vagas de emprego no Brasil exige que os candidatos saibam inglês, é importante que o profissional entenda o que exatamente as empresas estão pedindo e como isso pode ajudar a avançar na carreira em cada um dos casos.

Inglês é pré-requisito

Inglês como pré-requisito

Quando a vaga exige o inglês como pré-requisito, significa que o profissional vai precisar usar o idioma em diversas atividades do seu dia-a-dia. Muitas vezes são posições em empresas multinacionais com filial no Brasil e a pessoa que vai ocupar o cargo deve ser capaz de fazer viagens internacionais e reuniões com colegas e chefes de outros países, participar de congressos e apresentar relatórios em inglês, entre outras atividades.
Nesses casos, antes mesmo de verificar a competência técnica, o tempo de experiência e habilidades comportamentais, a empresa seleciona os candidatos que têm inglês fluente. “É o primeiro filtro, e quem não sabe falar o idioma já está fora do processo seletivo”, explica Juliana.

Vale lembrar que cargos mais altos, para diretoria e presidência, costumam exigir o inglês como pré-requisito, mesmo para empresas brasileiras. Isso porque, quanto mais se avança na carreira, maior é a probabilidade de o profissional ser exposto ao idioma, seja em reuniões, negociações com estrangeiros ou a simples leitura de materiais de referência. Se você pretende chegar a esse nível profissional, saber inglês é fundamental.

 

Inglês desejável

Uma vaga com a observação “inglês desejável” pode significar muito mais do que um “desempate” entre dois candidatos com a mesma competência. “Vivemos em um mundo globalizado e quando a vaga indica que o inglês é desejável significa que o profissional vai precisar dele em algum momento da carreira”, explica Juliana. Ela justifica que mesmo as empresas familiares estão se profissionalizando e buscando referências internacionais, comprando produtos e serviços de fora ou negociando com empresas estrangeiras. E essas vagas podem significar que o profissional que sabe inglês estará apto a dar um passo maior, realizar atividades que exijam o idioma, assumir um cargo de maior responsabilidade no futuro ou mesmo ocupar um posto de liderança.

Às vezes, a indicação de “inglês desejável” funciona como um crivo intelectual. “É uma pessoa que com certeza se desenvolveu mais culturalmente, ampliou seus horizontes. É um indício de maior versatilidade e também significa que aquela pessoa estudou mais”, explica.

Nesses casos, quem investiu em seu autodesenvolvimento sai na frente.

Inglês como diferencial

Mesmo quando a vaga não especifica, o candidato que sabe falar inglês pode ter maiores chances de conseguir o emprego e ser promovido no futuro. Pode ser que o profissional não precise usar o idioma em um primeiro momento, mas com o tempo poderão surgir oportunidades interessantes, como fazer uma viagem internacional ou assumir um posto de liderança. Nesse caso, o inglês não vai ser determinante para entrar na empresa, mas certamente ajudará a dar um passo a mais na carreira.

Não sei inglês. E agora?

Além de perder a chance de ter um salário 30% maior, a especialista cita duas grandesdesvantagens de não saber inglês:

  • ficar fora de 60% dos processos seletivos, ou seja, perder mais da metade das oportunidades de conseguir um emprego.
  • ficar estagnado na carreira, deixar de ser promovido ou até ser substituído por outro profissional que domine o idioma.

No entanto, ainda dá tempo de investir no aprendizado para buscar melhores oportunidades. A dica para quem não pôde estudar inglês por qualquer motivo é começar logo, e não esperar ser confrontado com essa necessidade para depois entrar em um curso. Juliana destaca ainda que não é preciso fazer os cursos mais caros ou intercâmbios internacionais para ser valorizado no mercado e que autodidatas e pessoas que aprendem o idioma depois de adultos não têm do que se envergonhar. “Um candidato que aprendeu o idioma sozinho, foi estudar quando já era mais velho ou frequentou cursos mais simples é bem visto pelos entrevistadores. Ele demonstra iniciativa e estímulo para se desenvolver.”

Se você se convenceu da importância de aprender o idioma, saiba que a oferta de cursos de inglês está cada vez maior e mais acessível. Hoje em dia é possível acompanhar aulas gratuitas pela internet, há mensalidades de cursos de inglês para todos os bolsos, cursos de extensão em universidades públicas e, para quem estuda ou trabalha e tem horários apertados, existe a opção dos cursos de inglês no formato EAD (a distância).

 

 

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