Introdução a Bioquímica
em 20 de Março de 2017
Vem do Grego (Génesis = geração)
Portanto significa a "Ciência que estuda a hereditariedade", ou seja, estuda o processo de transmissão das características de uma espécie, entre as gerações.
Figura 1. Gregor J. Mendel
Fonte: http://www.thomasmore.edu/library/images/mendel_photo.jpg
Aos 21 anos (1843) ingressou num mosteiro de agostinianos onde encontrou um lugar rico em cultura. Isso o motivou a estudar e, estimulado por seus superiores, foi a Viena estudar e desenvolver-se na Universidade de Ciências Naturais. Figura 1.
Retornou ao mosteiro, em 1854, iniciou experimentos com um tipo de ervilhas (ervilhas-de-cheiro). Seus experimentos consistiam em cruzar as diferentes variedades desse vegetal. Os resultados obtidos de suas pesquisas foram apresentados em duas conferências, direcionadas à Sociedade para o Estudo de Ciência Natural em 1865. Nessa época seus estudos não tiveram nenhuma repercussão no meio científico e ficaram esquecidos por 35 anos.
Em 1900, três botânicos publicaram as suas pesquisas, e as conclusões eram semelhantes às apresentadas por Mendel, anos antes. Graças a esses trabalhos foi possível resgatar as leis da herança genética, descobertas por Mendel. Mendel foi reconhecido como o pai da genética.
Mendel faleceu em 1884 e a partir daí seus esforços tiveram muitos desdobramentos, ou seja, houveram novas descobertas e diferentes formas de interpretação dos dados e das teorias.
Ovelha Dolly, macaco ANDi, produtos alimentícios transgênicos (geneticamente modificados) são alguns dos usos que a Ciência fez dos resultados obtidos por Mendel.
No experimento com ervilhas-de-cheiro, houve o cruzamento de plantas altas com plantas anãs. Obteve como resultado apenas plantas altas. Detalhes de como ocorre o cruzamento de plantas, disposto na figura 2.
Figura 2. Como foi realizado o cruzamento de espécies diferentes de ervilhas.
Fonte: http://www.coladaweb.com/wp-content/uploads/leis-de-mendel.jpg
Continuando seus experimentos, Mendel cruzou duas plantas altas das obtidas no primeiro teste. Obteve como resultado plantas altas e anãs, na proporção de 3 para 1 respectivamente. Como visto na figura 3.
Figura 3. Resultado do segundo teste de Mendel.
Por meio destes experimentos e de outros semelhantes a esses, Mendel concluiu que cada planta de ervilha possuía um par de fatores responsáveis por determinadas características.
Portanto, cada gameta possuía apenas um fator de cada par.
Para cada característica do ser humano há, pelo menos, um par de genes (sendo um gene de origem paterna e outro de origem materna).
Cromossomos homólogos: são cromossomos de origem paterna e materna com genes para as mesmas características. Figura 4.
Genes alelos: são os genes responsáveis pelas mesmas características e que estão numa mesma posição. Figura 4.
Figura 4. Cromossomos homólogos de origem materna e paterna e genes alelos.
Fonte: http://1.bp.blogspot.com/-SrTh_5oJGFw/TdCoI06lpxI/AAAAAAAACTk/u26Lx-hJcjI/s1600/alelos.jpg
Em relação a dominância existem dois tipos de genes: dominante e recessivo. A diferença entre eles está descrita abaixo.
Em relação aos genes, há diferenças também, como visto abaixo:
Ex:
AA, aa -> são genes iguais, portanto HOMOZIGOTO
Aa -> são genes diferentes, portanto HETEROZIGOTO.
São os cromossomos que definiram se o novo ser será uma menina ou um menino.
O ser humano possui 2 tipos de cromossomos sexuais: X e Y.
Dos 23 pares de cromossomos presentes numa célula diplóide, um par se relaciona aos cromossomos sexuais.
Para determinar o sexo feminino e o masculino ocorre a seguinte distinção (Figura 5):
Figura 5. Distinção cromossômica dos sexos feminino (XX) e masculino (XY)
Fonte: http://40.media.tumblr.com/767a58389cfa1a77d28bfe18159b263c/tumblr_nmmee98Yxu1uo70gzo1_1280.jpg