Este artigo explora as práticas avaliativas no ensino da escrita em inglês como segunda língua, com foco em critérios objetivos, abordagens formativas e instrumentos diversificados de avaliação. Defende-se uma avaliação que promova o aprendizado, e não apenas a mensuração de erros.
Avaliar a produção escrita em inglês exige mais do que contabilizar erros gramaticais. Para que a avaliação seja eficaz e justa, ela deve considerar múltiplos aspectos do texto: organização, coesão, clareza, vocabulário, adequação ao gênero textual e cumprimento da proposta.
O uso de rubricas avaliativas é amplamente recomendado. Elas oferecem transparência ao processo, ajudando o aluno a compreender o que se espera de sua produção e onde melhorar. Rubricas bem elaboradas avaliam conteúdo, estrutura, linguagem e aspectos mecânicos (pontuação, ortografia).
Além da correção final, é fundamental incluir momentos de autoavaliação e avaliação por pares, para desenvolver no aluno uma postura crítica sobre a própria escrita. A avaliação contínua, com foco na evolução do aluno ao longo do tempo, também se mostra mais eficaz que avaliações pontuais.
Conforme Weigle (2002), a avaliação deve ser parte do processo de aprendizagem, e não apenas o seu fim. Isso significa valorizar o esforço, o progresso e a reescrita, e não apenas a primeira versão do texto.
A combinação de diferentes instrumentos — textos com feedback, portfólios, relatórios de progresso, autoavaliações — contribui para uma abordagem mais completa e humana da produção escrita em L2.
Referências Bibliográficas:
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Weigle, S. C. (2002). Assessing Writing. Cambridge University Press.
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Brown, H. D. (2004). Language Assessment: Principles and Classroom Practices. Pearson Education.
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Andrade, H., & Du, Y. (2007). Student responses to criteria-referenced self-assessment. Assessment and Evaluation in Higher Education, 32(2), 159–181.
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Hyland, K. (2003). Second Language Writing. Cambridge University Press.