O Ensino de Preposições em Inglês: Um Desafio Gramatical

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Estratégias cognitivas e visuais para compreender usos abstratos

Este artigo explora os desafios enfrentados por aprendizes brasileiros no uso correto de preposições em inglês. Apresenta estratégias didáticas baseadas em metáforas cognitivas, visualização espacial e contexto real para melhorar a compreensão e o uso funcional dessas estruturas.

As preposições são uma das categorias gramaticais mais difíceis de dominar no inglês, principalmente por não haver uma correspondência direta com as preposições em português. Palavras como in, on, at, by, for, to e of possuem múltiplos significados e usos, o que confunde até alunos de níveis mais avançados.

Segundo Tyler e Evans (2003), uma forma eficaz de ensinar preposições é através de metáforas espaciais e modelos mentais visuais. Por exemplo, in pode ser ensinado como algo “dentro de um espaço tridimensional” (como in the box), enquanto on refere-se à ideia de “contato sobre uma superfície” (como on the table). Essas imagens ajudam os alunos a entender os significados abstratos com base em noções concretas.

Além disso, o ensino por agrupamentos semânticos — como tempo (at night, in the morning, on Monday), lugar (in New York, on the bus, at school) e movimento (go to, come from, walk into) — torna a aprendizagem mais intuitiva.

É fundamental expor os alunos a exemplos reais de uso e estimular atividades como:

  • completar lacunas em contextos reais

  • descrever imagens ou mapas com preposições

  • comparar frases semelhantes com diferentes preposições (in the car vs on the bus)

  • simulações práticas com objetos físicos

O uso de recursos visuais, como flashcards com desenhos e vídeos explicativos, também amplia a compreensão e a retenção.

Referências Bibliográficas:

  • Tyler, A., & Evans, V. (2003). The Semantics of English Prepositions: Spatial Scenes, Embodied Meaning and Cognition. Cambridge University Press.

  • Celce-Murcia, M., & Larsen-Freeman, D. (1999). The Grammar Book. Heinle & Heinle.

  • Littlemore, J., & Low, G. (2006). Figurative Thinking and Foreign Language Learning. Palgrave Macmillan.

  • Yule, G. (2016). The Study of Language. Cambridge University Press.

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