Este artigo analisa a relação entre leitura e produção escrita no ensino de inglês como língua estrangeira. Discorre sobre como a leitura frequente de textos autênticos e variados melhora o repertório lexical, a compreensão estrutural e a habilidade de organização textual dos alunos.
A escrita é, em grande parte, um reflexo do que se lê. Alunos que leem com frequência tendem a apresentar maior domínio das estruturas da língua, vocabulário mais rico e estilo textual mais fluido. A leitura fornece modelos de linguagem real, expondo os alunos à organização de ideias, conectores, expressões idiomáticas e coesão textual.
Segundo Krashen (1984), o input compreensível é fundamental para a aquisição de linguagem, e a leitura é uma das fontes mais ricas desse input. Quando os aprendizes têm contato constante com textos autênticos (contos, artigos, notícias, cartas, blogs), internalizam padrões linguísticos que influenciam diretamente sua produção escrita.
Atividades integradas, como resumos, resenhas, respostas a perguntas e textos inspirados na leitura, consolidam o que foi aprendido e permitem que os alunos testem estruturas e vocabulário em seus próprios escritos. Além disso, a leitura melhora a ortografia e a pontuação.
Portanto, promover o hábito da leitura dentro e fora da sala de aula é uma das estratégias mais eficazes para desenvolver bons escritores em inglês como segunda língua.
Referências Bibliográficas:
-
Krashen, S. D. (1984). Writing: Research, Theory, and Applications. Pergamon Institute of English.
-
Grabe, W. (2009). Reading in a Second Language: Moving from Theory to Practice. Cambridge University Press.
-
Day, R. R., & Bamford, J. (1998). Extensive Reading in the Second Language Classroom. Cambridge University Press.
-
Harmer, J. (2004). How to Teach Writing. Pearson Education.