O Analfabeto
Por: Maria M.
10 de Julho de 2014

O Analfabeto

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O analfabetismo : O que será ? A quem podemos chamar de analfabeto?

                       O Mobral era um programa alfabetizador da União , se o matriculado soubesse escrever o nome mas não sabia ler - já o consideravam alfabetizado.Digo escrever o nome - não o ler.Os problemas com o alto índice de analfabetos( termo que não preso e nem gosto)na União , levou uma medida sociopolítico como a criação de um programa que “ alfabetizasse “ o ,mais rápido possível , maior número de brasileiros possível.

                      Lembro do livro do professor José Lourenço de Oliveira , Da Vida à Vivença , onde ele cita “ A fidelidade não é um sujeito passiva. Assim , em fase do fato linguístico , ... foi sempre respeitado o fato puramente gráfico “ O Mobral era um programa que visava números , gráficos e tratasse de um trabalho metódico e não mecânico.

                    Mas afinal o que é ser analfabeto termo que desprezo e que no meu país de origem do mesmo modo . O homem do campo que sabe quando e como deve plantar e colher - é analfabeto ? A “ médica” de ervas que trata centenas de índios na Amazônia e que hoje faz parte dos projetos de uma grande empresa multi-nacional - a Natura , é analfabeta e a mãe que educa seus filhos nos princípios morais da cidadania é analfabeta ? _ não claro que não .

                  Mas para que estes indivíduos citados acima saibam como transmitir e perpetuar os seus ensinamentos entra o aprendizado da escrita e da leitura . É a leitura que nos leva a outros mundos,outros horizontes , é a leitura e o predomínio da escrita que nos confere autoridade in-dispensável para lutarmos contra a injustiça.

                  Termino meu pequeno texto “ defendendo a tese de que para melhor compreender

o modo como os adultos se apropriam da língua escrita é preciso atentar para as relações

que os mesmos estabelecem com as pessoas que dominam e utilizam autonomamente o

código alfabético. Em outras palavras, cabe refletir sobre o lugar que o outro

alfabetizado ocupa nas vidas daqueles que não dominam o código escrito, cuja

participação nos diferentes eventos e práticas de letramento ocorre por meio de relações

mediadas. “ dos dizeres de LUCIO, Iara Silva – UFMG  e MACIEL, Francisca Izabel Pereira – UFMG.

                                                                     Da prof:.Maria Cristina Moyses.

 

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