Daniel P.

Olá, meu nome é Daniel.
Sou pianista e professor de música. Tenho experiência com alunos de todas as faixas etárias.
Estudei nos Estados Unidos e tive oportunidade de trabalhar lá com aulas individuais e em grupo, posso dar aulas em inglês também.
Sou mestre em música pela Georgia State University, Atlanta, e bacharel em música pela Universidade do Sagrado Coração, Bauru.
As aulas são planejadas de acordo com as necessidades de cada aluno, alguns alunos estudam música como um hobby, enquanto outros procuram se profissionalizar para ingressar em universidades e participar de concursos.
Aulas com 50 minutos de duração, com complementação teórica de acordo com o progresso do repertório. A frequência das aulas fica a critério do aluno, contudo mais de duas aulas semanais podem deixar de ser produtivas. A escolha do repertório é feita em conjunto com o aluno.
Estou à disposição, caso se interesse, sinta-se livre para entrar em contato e agendar uma aula experimental.

Filosofia de ensino

Ensinar piano é mais do que apenas ensinar uma nova habilidade, é a oportunidade de acompanhar o aluno através de um processo de descoberta que acontece através da música, no meu caso, através do piano. É de conhecimento geral que o estudo de um instrumento auxilia no desenvolvimento de disciplina, foco, coordenação motora e criatividade. É realmente um privilégio poder participar deste processo e poder acompanhar o desenvolvimento e crescimento pessoal de cada aluno em sua trajetória. Em minha experiência, é essencial planejar e desenvolver as aulas respeitando a individualidade de cada aluno. Cada aluno tem perfil, desejos e objetivos diferentes, e é parte do meu trabalho auxiliar cada um a atingir suas metas e desenvolver seu potencial.

De forma geral, os alunos de todas as faixas etárias iniciam o estudo de um instrumento novo bem animados e dispostos a gastar o tempo necessário para adquirir uma nova habilidade. É natural que parte deste entusiasmo se vá após algum tempo. É verdade que quem se compromete a aprender um novo instrumento entende que é algo que leva bastante tempo e dedicação, mas na prática, muito tempo realizando uma tarefa da mesma forma pode ser massante e às vezes a repetição incansável não é o melhor caminho para lidar com determinada habilidade.

Por exemplo, ao ensinar crianças, é importante fornecer uma boa base musical e técnica, muitas vezes o contato mais significativo com a apreciação musical e o fazer artístico é através do professor de música. Uma forma de estimular o contato com a música, é incentivar a escuta. A maneira mais cômoda é através de gravações, gosto de trabalhar em parceria com os pais sempre indicando uma pequena lista de peças para ouvir naquele mês, mas não substitui as visitas às salas de concerto, o investimento, mesmo que esporádico, vale a pena. Há sempre projetos e concertos didáticos voltados para a formação de público com ingressos a preços populares ou mesmo com entrada gratuita. Nas aulas de piano, a melhor maneira de estimular a musicalidade do aluno é incluir canto e solfejo desde o início, desta forma, a criança desenvolva gradualmente a percepção e sensibilidade musical através de um processo mais orgânico. Compreensão rítmica é outro aspecto essencial, e uma forma de ensinar este conteúdo é utilizar jogos e atividades lúdicas como exercícios de ritmo que envolvam o corpo, até inclusão de pequenos instrumentos de percussão.

Quanto aos alunos adultos, as mesmas habilidades que precisam ser desenvolvidas, porém com uma abordagem diferente. É verdade que adultos possuem o raciocínio mais desenvolvido, e é mais fácil para eles compreender e executar exatamente o que é pedido, contudo, eles perdem um pouco a espontaneidade e despreocupação dos mais novos. Alunos adultos tendem a ter alguma tensão e um pouco certo medo de errar, por isso apreciam mais detalhe nas instruções, desta forma, conseguem diminuir a margem de erro . Por isso, atividades de relaxamento são uma ótima forma de quebrar o gelo e diminuir a pressão de ter que acertar na primeira. Outra necessidade dos adultos, é entender a razão da atividade, isto é, o objetivo a ser atingido. Tenho observado que é mais vantajoso quando teoria, história da música e técnica se alinham à escolha do repertório, assim, é mais fácil para o aluno enxergar a importância de cada assunto, uma vez que, estão interligados.

Tocar piano pode ser uma tarefa solitária, e por isso, gosto de incentivar os alunos a estudar repertório de música de câmara para tocar com músicos diferentes. Tocar repertório à 4 mãos também é bastante enriquecedor para os alunos de piano, e é uma ótima medida para alunos que têm irmãos ou conhecidos que também estudam piano. Além disso, é importante ter conhecimento em história da música, teoria musical, harmonia e análise e por isso eu costumo introduzir conteúdos complementares durante as aulas e, quando necessário, gosto de sugerir estender o horário da aula ou adicionar uma aula durante a semana para cobrir conteúdos teóricos.

Outra atividade comum às aulas é a escuta. Música é uma arte sonora, e às vezes chega a ser intrigante que alguns alunos passem tanto tempo praticando o instrumento mas quase nunca param para ouvir música com atenção. Acredito que o aluno deve ter referências sonora, por isso, gosto de sugerir listas de escutas de obras que se relacionem com o repertório trabalhado, as obras sugeridas incluem peças do repertório pianístico em conjunto com obras orquastrais, câmara e repertório solo de instrumentos diferentes.

Por fim, meu objetivo como professor é estimular o desenvolvimento artístico dos alunos e que os alunos atinjam autonomia e independência no instrumento. Desejo que entendam a importância de cada peça estudada em uma perspectiva histórica e técnica, que compreendam os diferentes estilos e linguagem de cada compositor e que atinjam um nível refinado e consciente de performance.