
Níveis no estudo do piano

em 03 de Janeiro de 2023
O post de hoje é continuação do roteiro de estudo da Sonata ao Luar. Se você ainda não leu a parte 1, pode ler aqui.
Para facilitar o estudo e não deixar o post tão longo, dividi o roteiro em sete partes e vou postá-las nas próximas semanas. Para conhecer mais sobre a obra dê uma olhada no post “Sonata ao luar, escuta guiada“, para conhecer mais sobre as sonatas de Beethoven, confira o post “Beethoven e as sonatas para piano“. A partitura que utilizarei como base nos posts é esta aqui.
Um novo elemento no Tema B é o diálogo entre a melodia da mão direita e o movimento do baixo. A mão esquerda não fica tão estática quanto antes e oferece complemento melódico, uma indicação clara disso, são os sinais de crescendo e diminuendo nos compassos 16 e 18, eles não precisam ser exagerados mas são importantes. Outra ideia para gerar variedade, é mudar a intensidade entre estes dois compassos, talvez o 16 mais forte que o 18, desta forma o 18 funciona como um “eco” da ideia apresentada no 16.
Continue atento para os intervalos de nona que aparecem nesta parte;
Algumas harmonias, como no compasso 20, podem ser um tanto desconfortáveis, estude devagar e “ajude” com o braço para conseguir um movimento mais fluido:
O trabalho desta peça é quase todo pautado na qualidade da melodia, no caso, da qualidade que você consegue tocar com o dedo 5. Pense sempre em “colocar” a mão, ao invés de apertar o dedo, quando você “coloca” a mão, você dá suporte ao dedo e consegue um ataque mais controlado e com um som mais redondo.
Obrigado por ler até aqui, comentários e sugestões são sempre bem vindos!
Daniel
Post retirado de: https://danielpadovanpiano.wordpress.com/2021/02/05/roteiro-de-estudo-sonata-ao-luar-parte-2/