"Moneyball": quando as estatísticas fazem a diferença
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Por: Diego D.
07 de Abril de 2016

"Moneyball": quando as estatísticas fazem a diferença

Administração Geral
Raniere Ramos

Estatístico Sênior na Unimed SC | Consultoria | Análise Estatística | Mineração de dados | Blogueiro

"Moneyball": quando as estatísticas fazem a diferença

A ideia de mostrar que a Estatística pode ser acessível e interessante a públicos diversificados, continua bem viva na minha cabeça. Então de tempos em tempos, eu falo sobre aplicações de uma forma divertida e agradável. Afinal de contas, nem tudo precisa ser chato.

Como exemplo de aplicações estatísticas, vamos falar sobre o filme Moneyball: o homem que mudou o jogo

"Um filme baseado na história real de Billy Beane, o gerente do time de  Baseball do  Oakland Athletics, em 2002"

Na época, Beane tentou criar um time competitivo para a temporada, usando técnicas “sofisticadas” de estatística, para escolher os melhores jogadores (em cada posição); mesmo contando com a situação financeira desfavorável do time. Em uma visita ao Cleveland Indians, Beane conhece Peter Brand, um jovem recém formado em Economia na Universidade de Yale.

Peter Brand tem ideias inovadoras (para não dizer radicais) de avaliar cada jogador em determinada situação. E esse conhecimento vai de encontro aos métodos tradicionais de escolher jogadores, realizado pelos “olheiros” da equipe por muito anos. Os métodos de Brand não se baseiam na experiência do conselho, e sim, na análise das estatísticas do jogo do time, e de todas as equipes do campeonato. Com essa proposta, o Athletics foi o primeiro time a vencer 20 jogos consecutivos. Um recorde na Liga Americana!

De forma geral, os esportes americanos (e europeus) são grandes consumidores de estatísticas para medir resultados. Mas não é uma estatística básica como as que vemos em uma partida de futebol do campeonato brasileiro: chutes a gol, escanteios, laterais, cabeçadas, cartões amarelos. Estes números pouco importam.

A estatística aplicada aos esportes no “Hemisfério Norte” do globo é muito mais robusta. Ela não analisa apenas os dados “básicos” de uma partida. Ela analisa uma “coletânea” de números de todos os jogos da temporada atual e das anteriores. A partir daí, começam a contar uma história, onde “as Estatísticas fazem a diferença!"

Mais do que decisões estratégicas, baseadas em números, os times podem decidir desde como jogar; até qual profissional é melhor para aquela posição ou partida. Podem decidir comprar ou vender um jogador nas condições mais favoráveis possíveis.

Resumindo: a aplicação de técnicas estatísticas e os seus resultados passam a fazer diferença dentro e fora de campo.

Recomendo “fortemente” o filme. É uma história muito interessante e baseada em fatos reais. Alugue (em uma locadora), assista pelo NETFLIX, compre o DVD; whatever. Dê um jeito!

P.S: E se você quiser se aprofundar um pouco mais no assunto, pode ler o livro de Michael Lewis:Moneyball – o homem que mudou o jogo.

Diego D.
Diego D.
Limeira / SP
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