
3 tendências do e-commerce para 2017

em 08 de Agosto de 2017
Sou um estudioso da Economia de Compartilhamento (Sharing Economy) há alguns anos e fascinado pelo poder que ela tem de mudar a vida das pessoas. O video abaixo é realmente inspirador (se você estiver com tempo).
O conceito básico por trás disso é o "Direito de Usar” em vez de “Possuir”. Com a escassez de recursos naturais, populações cada vez maiores e desafios enormes de distribuição de renda, surge o desejo cada vez maior de desapegar, de possuir menos. O raciocínio é: “Se eu puder usar quando quiser, será que eu preciso possuir?”. Certamente há maneiras mais sustentáveis globalmente do que todos possuírem tudo que precisam usar.
Conectados a este pensamento, muitos modelos de Produto e Serviços surgiram nos últimos anos para trazer uma alternativa à posse de bens. Alguns exemplos consagrados são:
Você passa a se questionar:
A partir daí passamos a conhecer exemplos como o da senhora do vídeo, que perdeu seu emprego e se tornou uma anfitriã fantástica no AirBnB, conquistando uma fonte de renda que a traz liberdade e a chance de conhecer muitas outras pessoas. Vive uma experiência dramaticamente melhor do que o cotidiano em um escritório tedioso.
Motoristas do Uber passam a ter a capacidade de uma renda extra ou até se tornar a fonte de renda principal caso também surjam dificuldades financeiras ou a perda de um emprego. Isto se tornou extremamente comum no Brasil em crise e podemos pensar que é temporário, mas na verdade as relações de trabalho e emprego estão mudando.
A forma como pessoas e empresas se conectam está mudando e isto traz riscos, mas também oportunidades.
Alguns exemplos de modelos de negócio fortemente conectados com a Economia de Compartilhamento no Brasil são:
Para quem busca explorar as oportunidades de economia de compartilhamento, os desafios são:
Desenhar um modelo assim tem enormes desafios, mas implementá-lo pode ser a origem de um modelo sustentável de geração de valor para todos os envolvidos.