TIPOS DE EMOÇÕES
Paul Ekman definiu SEIS TIPOS de emoções básicas universais: alegria, tristeza, nojo, medo, raiva e surpresa. Posteriormente, ele adicionou o desprezo, que seria um nojo social.
A função social da alegria é sinalizar a amizade, que não somos uma ameaça frente a aproximações, além de nos aproximar de vínculos. Os gatilhos comuns são: testemunhar atos de compaixão; aliviar o sofrimento em si ou no outro; experimentar algo engraçado ou divertido; ter alguma realização pessoal ou de um ente querido; sentir-se conectado consigo, com outras pessoas, com lugares ou com uma causa. A postura da alegria costuma ser ereta, elevada e relaxada.
A função social da tristeza é um pedido de ajuda para ser confortado. Para nós mesmos, é um sinal para diminuirmos nossas atividades e darmos um tempo para nos reorganizarmos. Ela tende a nos manter vinculados e não isolados, pois sinaliza que algo não está resolvido, como uma espécie de luto e geralmente está associada a alguma necessidade não escutada. Os gatilhos comuns são a rejeição, término, perda de identidade e desapontamento inesperado. As sensações são o aperto no peito, os membros do corpo pesados, nó na garganta e olhos marejados. A postura da tristeza é abaixada ou curvada, perdendo o tônus muscular e com o olhar perdido e para baixo.
O medo tem como função nos manter seguros e mobilizar para enfrentar ou fugir de um perigo em potencial. Ele é adaptativo e se torna um problema quando está em falta ou aparece em excesso. Os fatores que influenciam na intensidade do medo são: a gravidade da situação, sua interpretação, ser imediato ou iminente e se há como enfrentar.
O que nós faz medrosos é a ameaça de um dano real ou imaginário e a emoção emite um sinal de alerta para o perigo. Os gatilhos comuns são a perda de visibilidade, altura, interações sociais, rejeições, animais rastejantes e a morte.
As sensações corporais que o medo provoca são sentir frio, o encurtamento da respiração, sudorese, tremores e aperto na musculatura dos braços/pernas. A postura varia entre ser mobilizadora para ação, preparando para a luta ou fuga, e paralisante, acarretando no congelamento.
O medo leva a transtornos de ansiedade – generalizada, social, específica, pânico, agorafobia – e a psicoterapia ajuda a, gradualmente, se expor a situações temerosas para que aos poucos se naturalize. O paciente vai percebendo que o cenário pode não ser tão ruim.
A função social da tristeza é um pedido de ajuda para ser confortado. Para nós mesmos, é um sinal para diminuirmos nossas atividades e darmos um tempo para nos reorganizarmos. Ela tende a nos manter vinculados e não isolados, pois sinaliza que algo não está resolvido, como uma espécie de luto e geralmente está associada a alguma necessidade não escutada. Os gatilhos comuns são a rejeição, término, perda de identidade e desapontamento inesperado. As sensações são o aperto no peito, os membros do corpo pesados, nó na garganta e olhos marejados. A postura da tristeza é abaixada ou curvada, perdendo o tônus muscular e com o olhar perdido e para baixo.
A função do nojo é afastar, bloquear ou eliminar algo contaminante. Nos enoja algo potencialmente estragado, que contenha cheiro ou gosto ruim e a emoção sinaliza que pode prejudicar nossa saúde. Os gatilhos comuns são produtos corporais expulsos – fezes, vômito, muco, sangue –, certo alimentos, algo apodrecendo, lesões, cirurgias, etc. As sensações são avulsão na boca, garganta ou estômago; náusea ou repulsão física.
A função da raiva é defender o território, sinalizando limites contra injustiças percebidas. Essa emoção nos sinaliza que alguém está nos prejudicando e nosso espaço está sendo invadido. Os gatilhos comuns são interferências; injustiças; alguém tentando machucar outra pessoa; raiva manifesta em outra pessoa; traição; abandono; rejeição; violação de limites estabelecidos. As sensações corporais são calor, sudorese, tensão muscular e aperto de mandíbula ou punhos. A postura é inclinar-se para frente com a cabeça e estufar o peito.
Apesar dessa emoção ser associada com o negativo, ela é, como todas as outras, importante, devendo ser expressa de forma segura. A psicoterapia analisa quais outras emoções emergem dela, sendo a raiva um importante combustível para a mudança.
A função da surpresa é focalizar nossa atenção para que possamos determinar o que está acontecendo e se estamos em perigo. O que nos deixa surpresos são ocorrências repentinas e inesperadas. Essa emoção sinaliza que algo impactante ou relevante está acontecendo e precisa ser percebida. Os gatilhos comuns são sons altos e movimentações inesperadas. O que decorre da surpresa após alguns segundos é ela diminuir quando percebemos o que está acontecendo, abrindo espaço para outra emoções, como medo, alegria, etc.
Pode ser entendido como nojo social, tendo como função sinalizar um sentido de superioridade, de que não há necessidade de engajar-se em algo ou afirmar poder/status.
Acredita-se que surgiu como uma derivação do nojo para punição aos desviantes das normas sociais. Atualmente, ocorre provavelmente devido ao maior distanciamento social da realidade alheia e o problema é que cria um senso de um estar certo e o outro errado, sem ponto de vista.
As reações do desprezo são similares a raiva, sentindo calor, tensão e, em alguns casos, prazer ou desconforto.
FUNÇÕES DAS EMOÇÕES
Se as necessidades emocionais não forem atendidas, as emoções ditas negativas vão sinalizar que algo está ruim e essa mensagem só cessa quando damos atenção a ela. As emoções são importantes também porque são motivadores de ação e tomada de decisões. Há diversos testes e exemplos de publicidades que mostram como nós fazemos escolhas a partir do emocional.
As emoções também são importante para vivermos socialmente e manter a preservação da espécie. Pessoas com transtorno antissocial não possuem empatia e objetificam os outros.
Saúde emocional é estar atento as emoções, buscando entender o que querem comunicar e o qual necessidade não está sendo suprida.
(Paul Ekman, 2003)