Como escrever uma boa redação!
Por: Flavia A.
11 de Novembro de 2015

Como escrever uma boa redação!

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Dez dicas para uma boa Redação!

A prova de redação, exigida em vestibulares e concursos, é temida por muitos estudantes que consideram árdua e penosa a tarefa de escrever um bom texto em tão pouco tempo, sobretudo por desconhecerem o tema que será exigido no dia da prova. O que talvez não saibam é que, com preparo e disciplina, é possível escrever um texto acima da média sem sofrimento.

1.Dedique-se à leitura:
Nas provas em que é exigida, a redação costuma ter um peso bastante elevado, haja vista que o bom domínio da escrita demonstra capacidade de analisar fatos, relacionar informações, refletir e manifestar-se a respeito de um determinado tema, ou seja, características que precisam ser desenvolvidas com muito estudo e prática. Por isso, não há escrita sem leitura. É fundamental, portanto, criar o hábito de ler diariamente sobre diversos assuntos em diversos veículos, como jornais, revistas e blogs. Procure refletir sobre o assunto, comparar diversos textos sobre o mesmo tema e pesquisar tudo que não ficou tão claro. O importante é estar por dentro do que acontece no mundo e criar bagagem cultural para enfrentar qualquer tema.

 2.Redação é técnica:
Há quem acredite que é preciso ter talento para escrever um bom texto. A boa notícia é que não há nenhum critério que avalie a criatividade de um candidato, por exemplo. Lembre-se de que o que se espera é um texto claro, coerente ao que foi proposto e adequado ao tipo de texto exigido, o que é possível com muita leitura, estudo e prática.

3.Pratique:
Tão importante quanto ler é praticar. Então, dentro da sua agenda de estudos, reserve ao menos um ou dois dias durante a semana para dedicar-se à escrita. Siga as propostas sugeridas pelo seu professor, ou mesmo pesquise avaliações anteriores do vestibular ou concurso que pretende prestar, assim você se familiarizará com a prova, poderá aplicar as técnicas aprendidas, tirar dúvidas com seu professor de plantão e chegar muito mais confiante no dia da prova.

4.Compreenda a prova:
Estar familiarizado com a prova é fundamental para garantir adequação ao que será exigido. Muitos vestibulares e concursos, em seus editais, explicam como será a grade de correção e o que esperam do aluno. Geralmente, cobra-se um texto adequado ao tema proposto; ideias claras e coerentes; capacidade de selecionar, interpretar e relacionar informações; uso da modalidade formal e uma estrutura adequada ao gênero ou tipo de texto solicitado. Então acompanhe essas informações para saber exatamente pelo quê você será avaliado e se preparar.

5.Siga as instruções:
Após compreender os mecanismos da prova, lembre-se de que, no dia da avaliação, algumas instruções específicas serão dadas. Além de apresentar o tema, alguns vestibulares podem exigir que o candidato apresente obrigatoriamente um título ou uma proposta de intervenção para uma determinada situação-problema (como é o caso do Enem). Caso o que foi pedido não seja cumprido, corre-se o risco, inclusive, de zerar em algum item da grade de correção ou mesmo anular a prova. Por isso, leia a prova com bastante atenção e procure cumprir tudo o que foi solicitado.

6.Monte um projeto de texto:
Muitos estudantes temem não ter tempo de desenvolver a redação e concluir o restante da prova, então não é comum que se faça um projeto de texto. Aí é que mora o perigo. Parte importante do desenvolvimento de uma ideia é saber como construir essa ideia de maneira eficaz. Dessa forma, após ler atentamente a prova e compreender o tema que deve ser trabalhado, defina exatamente o que você defenderá sobre aquele assunto e quais argumentos e recursos serão usados para sustentar esse ponto de vista (no caso de uma dissertação argumentativa). Crie tópicos, por exemplo, ou escreva palavras-chaves da sequência de sua linha argumentativa. É um modo eficaz de garantir um texto coerente e bem estruturado.

7.Saiba usar a coletânea:
A coletânea diz respeito aos textos de apoio inseridos na prova e que devem ser usados para dar mais corpo à discussão. Espera-se que você a use para refletir melhor sobre o assunto, que você saiba interpretar aquelas informações e opiniões para desenvolver com consistência o seu próprio texto (por isso, nada de copiar trechos). O bom uso da coletânea garante consistência à construção da linha de raciocínio que se pretende desenvolver, então a encare como uma aliada. Lembre-se de que você não precisar usar toda a coletânea. Selecione apenas os excertos que se relacionem ao seu projeto de texto.

8.Seja claro e objetivo:
De nada adianta ter ideias brilhantes se você não conseguir desenvolvê-las com clareza. Tendo em vista que os textos devem ser escritos, em média, em trinta linhas, a partir de um projeto de texto bem delineado, lembre-se de escrever com objetividade e assertividade. É fundamental, nesse sentido, adequar-se à modalidade formal de escrita e usar bem os conectivos para estabelecer conexões eficazes entre as partes do texto.

9.Domine o tempo:
O grande vilão dos estudantes: o tempo. Dominá-lo, porém, não é tão complicado assim. Se você seguir as dicas anteriores, estará mais preparado, confiante e ciente de como encarar a prova. Portanto, será possível minimizar a ansiedade e controlar melhor o tempo de prova. Como dissemos, o importante é se preparar e se planejar. Outro ponto fundamental é saber dividir o tempo que será dedicado à redação e às questões. Em média, calcule 3 minutos para resolver cada questão objetiva e 10 minutos para cada questão dissertativa (o que pode variar de avaliação para avaliação). O restante do tempo (entre 1 hora e meia e 2 horas) pode ser dedicado à redação. Tudo depende, é claro, dos mecanismos de cada prova.

10.Não tenha medo de escrever:
Não pense que você não é capaz de escrever um bom texto, sobretudo se não se sair bem nos primeiros simulados e tentativas. Como vimos, redação não depende necessariamente de talento, mas de muito estudo e preparo, o que é possível de ser alcançado com planejamento, esforço e dedicação. Por isso, siga nossas dicas e, sempre que houver dúvidas, procure um professor de plantão.

Autoria: Maria Gabriela Marins, graduada em Letras pela Unesp, com especialização em Gestão e Produção em Jornalismo e extensão em Produção Editorial.

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