Estudando o Currículo Paulista para o Ensino Fundamental, encontrei um erro de revisão na página 187.
Referenciada na BNCC, p. 175, a habilidade específica de Língua Portuguesa EF67LP38 saiu no documento paulista como EF67LP8; apesar de não seguir o padrão (EF67LP08), pode causar alguma pequena confusão.
Gostei de saber que essa habilidade se dispõe a todos os campos de atuação, nas práticas de análises linguísticas e semióticas e tem como objeto de conhecimento as Figuras de Linguagem.
Em breve Comparação percebi que no Currículo Paulista as figuras não são nomeadas, como faz a BNCC ao escrever Personificação, por exemplo.
Também aparecem Metáfora, Metonímia e Hipérbole.
Deslizes de revisão são comuns; bugs textuais causados pela Gente Máquina – na pandemia, produzidos aos trilhões.
Todo texto escrito precisa ser revisto. Algumas vezes tira-se um número e não acontece nada, em outras mudam-se histórias. Sobretudo em tempos de manipulação das linguagens, a consciência das análises linguísticas e semióticas são necessárias.
Além disso, essa ocorrência me levou à velha reflexão sobre normatização da escrita.
A BNCC fala em língua e norma-padrão:
“[...] os eixos de integração considerados na BNCC de Língua Portuguesa são aqueles já consagrados nos documentos curriculares da Área, correspondentes às práticas de linguagem: oralidade, leitura/escuta, produção (escrita e multissemiótica) e análise linguística/semiótica (que envolve conhecimentos linguísticos – sobre o sistema de escrita, o sistema da língua e a norma-padrão –, textuais, discursivos e sobre os modos de organização e os elementos de outras semioses).” p. 71.
Nessa perspectiva, quem zela pelas concepções normativas além da Escola? As Mídias, as Editoras, a Publicidade, A Política, O Mercado...
Outro dia recebi um anúncio da operadora de telefonia, via SMS.
Todas as palavras que devem seguir as normas de acentuação da língua-padrão, idealizada pelos currículos oficiais, não estão acentuadas (serie, musica, mes, pre, da, bonus).
Virou material de aula: