Os porquês da vida...

O uso dos porquês costuma causar muitas dúvidas. No entanto, depois da leitura deste artigo, elas serão coisa do passado!

Temos quatro tipos na Língua Portuguesa e, na verdade, não são uma coisa só! Entenda:

Porque - Esse porquê exerce as funções de conjunção explicativa ou de conjunção causal. Em outras palavras, ele serve parar introduzir uma explicação ou causa. Para nunca ter dúvidas de quando é correto utilizá-lo, basta pensar substitui-lo por palavras como “pois”, ou "já que". Dê uma olhada nestes exemplos:

"É melhor ficar em casa porque está chovendo muito."
"Crianças não devem sair sozinhas porque é perigoso."
"A moça não me atendeu porque estava muito ocupada."
"Eu nunca mais vou errar os porquês porque eu li as dicas do prof. Hélio."

Por que - Útil nos contextos em que podemos usar "por qual razão" ou "por qual motivo" no lugar dele, além dos seguintes casos:

Quando estiver iniciando uma pergunta direta:

"Por que você fez isso?"
"Por que ela ainda não chegou?"
"Por que demoramos tanto?"

Em perguntas indiretas:

"Eu gostaria de entender por que você fez isso."
"Não entendo por que razão ele ainda está aqui."

Por quê - Deve-se empregá-lo nos finais de frase em que somente haverá uma pontuação depois dele, seja o ponto final, exclamação ou interrogação. Isso acontece porque o "quê" se torna um monossílabo tônico. Exemplos:

"Você já não me olha mais, não entendo por quê."
"Ele não sabe por quê!"
"Você só veio agora por quê?"

Porquê - Quando pudermos substitui-lo pela palavra "motivo" e toda vez que precisar ser usado como substantivo, normalmente precedido do artigo. Exemplos:

"Estou lendo esta postagem para entender quando utilizar os porquês."
"Eu não consigo compreender o porquê de toda essa discussão."
"Escolher o porquê para cada situação era complicado."

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