Como desenvolver uma excelente memória
Por: Hugo A.
29 de Janeiro de 2020

Como desenvolver uma excelente memória

Técnicas comprovadas para memorização eficaz

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Olá a todos!

Neste artigo venho escrever um pouco sobre a memória e como aperfeiçoá-la de maneira leve, divertida e, sobretudo, eficaz.

A memória nada mais é que a nossa capacidade de armazenamento de informações. Todos os dias memorizamos algo novo por vários motivos diferentes. O nosso nome, nosso endereço, o CEP de uma residência, o número do telefone celular, nossas cores preferidas, todas estas informações são registradas na memória. Dessa forma, ela é parte constante e fundamental do nosso dia a dia.

O que as pessoas normalmente não sabem é que, salvo uma exceção muito rara (como um cérebro superdesenvolvido), é um mito acreditar que há pessoas com péssima memória e pessoas com excelente memória. O que acontece é que existem pessoas que sabem utilizar a memória da forma correta e outras não. Sendo assim vamos explicar aqui os principais elementos para o desenvolvimento de uma memória de qualidade. Antes disso, quero deixar um aviso importante: memória é uma questão de treinar e utilizar as técnicas de maneira correta.

Certo, a primeira coisa a ser dita aqui é a diferença entre "decorar" e "memorizar". Vamos analisar cada um dos conceitos a seguir.

Decorar algo é repetir tantas vezes um conceito que ele é "gravado" de maneira bruta em uma região específica do cérebro. É quase como se nós registrássemos algo de maneira robótica mesmo sem entender. Os problemas de se "decorar" algo são vários. O primeiro deles é que "decorar" algo é registrar sem compreender. Dessa maneira, conhecimento NÂO é capaz de ser gerado pois não se utiliza a inteligência neste processo, apenas a repetição. Em segundo lugar, para que algo seja decorado, leva-se MUITO tempo até que o cérebro entenda que aquilo é importante para ser gravado de maneira mais forte. Em terceiro lugar, caso o conteúdo decorado não seja revisto ou evocado periodicamente, ele será eventualmente esquecido justamente por não possuir sentido lógico a quem o decorou. É claro que conhecimentos operacionais podem muito bem ser aproveitados pela decoreba. A tabuada, por exemplo, embora possa ser aprendida com modelos interessantes, precisa ser retida pela repetição porque é uma ferramenta de cálculo e não um conceito em si mesma. Neste caso, é bastante plausível ser decorada. É bom reforçar que conteúdos decorados podem sim ser úteis, desde que sejam operacionais, ou seja, informações úteis mas sem nexo lógico muito complexo.

Memorizar, por outro lado, é a forma ideal de se aprender a grande maioria dos conceitos. Ideal porque utiliza um ou mais métodos, uma ou mais técnicas, um ou mais sistemas para tornar lógica e compreensível uma sequência de conceitos de modo a construir um sentido, um pensamento, um raciocínio e uma coerência na nossa cabeça. Isso faz com que o conteúdo seja gravado no cérebro com MUITO mais facilidade, em muito menos tempo, durando muito mais em nossa mente.

Certo, Hugo...mas se memorização é tão importante, por que não aprendemos a memorizar na escola e apenas decorar?

Essa é uma excelente pergunta! Basicamente há muita ignorância pedagógica em muitos métodos de ensino e escolas. Existe uma diferença muito grande entre algo ser costumeiramente usado e algo efetivamente funcionar com excelência. Acredito que há muita carência de estudos e métodos cientificamente sérios para a formação do corpo pedagógico, não somente brasileiro, mas possivelmente mundial.

Este rol de conhecimentos que apresento derivam de muitos assuntos quase nunca abordados nas escolas, como a PNL (programação neolinguística) e a neurociência (estudo do comportamento cerebral). Por isso, infelizmente, esse tema ainda é muito pouco difundido. Por isso, vamos dar aqui alguns conhecimentos fundamentais para vocês!

Para isso, vou usar um mesmo exemplo sendo decorado e memorizado, de maneira que vocês perceberão a gritante diferença no aprendizado entre a decoreba e a memorização.

 

Exemplo: aprender os cinco sentidos humanos.

1- visão (olhos);

2- audição (ouvidos);

3- tato (pele);

4- paladar (língua);

5- olfato (nariz)

 

Decorar: repetir essa lista umas 50 vezes no automático até dizer de cabeça. Fim da história.

 

Memorizar: vamos primeiro organizar o conhecimento. Que tal colocar os sentidos na ordem alfabética?

1- audição (ouvidos);

2- olfato (nariz);

3- paladar (língua);

4- tato (pele);

5- visão (olhos).

 

Agora vamos ficar apenas com as primeiras sílabas de cada sentido e organizá-las em uma palavra só.

 

Au Ol Pa Ta Vi

 

Vamos agora criar um sentido com os sons que estamos ouvido dessa sequência. "Au" pode ser o som de um cachorro. "Ol" pode ser um latido estranho de outro cachorro. "Pa" e "ta" juntas formam uma "pata", a fêmea do pato de fazenda, e "Vi" tem a ver com enxergar alguma coisa. Assim, imaginemos que dois cães latiram diferente para uma pata que estava vendo alguma coisa. Só de se imaginar este cenário, vamos relembrando cada sentido. "Au" vem de audição, "Ol" vem de olfato, "Pata" são dois juntos: paladar e tato. Por fim "vi" é visão. Ou seja, com uma historinha engraçada e super simples temos os cinco sentidos do corpo humano. E como essa história é carregada de sentido e criatividade, será trazida à mente com muito mais facilidade e será aprendida bem mais rápido. A carga emocional associada a um conhecimento é diretamente proporcional à retenção dele. Por isso mesmo só conseguimos lembrar das piadas mais engraçadas que nos são contadas, das histórias mais tristes ou felizes, do nosso melhor e pior dia na vida. 

Este foi apenas um exemplo de uma das milhares de técnicas usadas na memorização. O céu é o limite com a criatividade para se aprender e reter conteúdo.

Esta e muitas outras técnicas de memorização vocês podem conferir em minhas aulas, onde ofereço um pacote exclusivo de aulas sobre memorização a aprendizagem acelerada. 

Espero que tenham gostado desse rico conteúdo e que seja de grande valia a todos!

 

Um forte abraço e bons estudos!

 

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