Processos Metacognitivos
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Por: Katia S.
19 de Fevereiro de 2025

Processos Metacognitivos

como utilizar a nossa metacognição para melhorar a aprendizagem.

Psicologia Comportamental

Processos Metacognitivos: como utilizar a nossa metacognição para melhorar a aprendizagem.

 

 

     Muito se fala sobre inteligência emocional e a habilidade de se adaptar à sociedade, no entanto o que não está sendo mencionado, ultimamente, é a capacidade de aprendizagem cognitiva e a teoria das inteligências múltiplas que Gardner menciona em seu livro.

     São várias as teorias sobre a inteligência, mas o que precisamos saber aqui é que todos nós temos inteligência, mesmo que limitada, e que nós educadores e profissionais da psicologia e neurociência nos concentramos para ajudar nossos pacientes e aprendentes a otimizarem as suas funções cognitivas.

     Primeiro precisamos saber que inteligência é a capacidade que o ser humano tem para se adaptar ao meio, aprender com a experiência usando processos metacognitivos para melhorar a aprendizagem. A metacognição é autoconhecimento é o controle dos métodos de aprendizagem.

     Nós temos dois tipos de inteligência: a fluida e a cristalizada. A inteligência fluida se refere a nossa capacidade cognitiva de aprender, de ter raciocínio lógico, habilidades cognitivas tal como memória, atenção, funções executivas e flexibilidade para absorver novos conhecimentos. A  cristalizada é a nossa capacidade de aprender com a experiência, o que chamamos de inteligência prática.

A inteligência fluida começa a diminuir por volta dos 30 anos e para que isso não aconteça é possível estimular o cérebro com uma aprendizagem lúdica otimizando o modo de aprender do sujeito com a sua metacognição.

     A metacognição é a nossa capacidade de compreender e controlar a nossa aprendizagem de forma subjetiva: ouvindo? vendo? Vendo e ouvindo? Lendo e escrevendo? ou seja, anotando tudo que entendemos com a leitura.

     A metacognição nos dá um norte sobre como aprendemos da forma mais eficaz, por isso a ensinagem tradicional não funciona para a maioria das pessoas, pois é generalizada.

     Com a metacognição nós podemos aprender de forma lúdica – o que para mim é a melhor forma, pois nos retorna a infância – com jogos (de tabuleiro e eletrônicos), com filmes e documentários, discussões e questionamentos, assim como os gregos no início da era clássica filosófica, em rodas de conversas, após ler a um livro, pois partilhamos as nossas ideias e questionamentos fazendo as funções cognitivas melhorarem.

     Isso nós chamamos de estimulação cognitiva, pois o estímulo é tudo o que melhora as funções cognitivas causando plasticidade neuronal, provocando novas comunicações, e mais rápidas, entre neurônios e a neurogênese que é o nascimento de novos neurônios, visto que eliminamos neurônios não funcionais todos os dias.       

Segundo Relvas (2017) o conceito de plasticidade cerebral pode ser aplicado à Psicopedagogia, porque o sistema nervoso se ajusta diante das influências ambientais, durante o desenvolvimento infantil, adolescente ou adulto, sim! Isso mesmo em nenhum momento da nossa vida nossa plasticidade deixa de acontecer, a menos que não estimulemos o nosso cérebro; nesse caso ele fica estagnado.

O acesso ao conhecimento e o gerenciamento de hábitos saudáveis, seja com os estudos ou com o comportamento adaptado à sociedade – e aqui eu estou falando de virtudes – leva o sujeito à plasticidade neuronal.

Como foi dito acima, caso não haja estímulos cognitivos essas funções tendem a degringolar. No caso de algumas doenças crônicas, tal como a diabetes ou nos transtornos neurobiológicos, como Alzheimer e Parkinson, a degeneração cognitiva é iminente, porém a inteligência não, visto que é genética.

Por que nesse texto eu menciono a Neurociência aplicada à Psicopedagogia? Porque o Psicopedagogo que tem conhecimentos em neurociências conhece a neurobiologia dos transtornos mentais, neurobiológicos e do neurodesenvolvimento, além da anatomia e fisiologia encefálica facilitando o seu trabalho.

Com esses conhecimentos o Psicopedagogo pode fazer uma intervenção assertiva e subjetiva para os seus clientes, assessorar escolas e professores, para que melhorem a sua performance, e ajudar as famílias no processo de aprendizagem de seus filhos, descobrindo como aprender da melhor forma, ou seja, os seus processos metacognitivos. Deste modo, ajudar, tanto os professores quantos os pais

O neurocientista também pode realizar intervenções em empresas os assessorando no processo de aprendizagem, adaptação social e liderança melhorando as relações interpessoais. Para isso é preciso que todas as pessoas, do mundo, entendam que o nosso cérebro é plástico e nossas funções cognitivas podem melhorar com o estímulo correto.

Por isso, esse texto é para aprendentes e educadores, para que saibam que a aprendizagem não pode ser generalizada e que cada pessoa tem o seu modo de aprender, todos nós aprendemos, de uma forma ou de outra.

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