Por: Ramiro F. 27 de Janeiro de 2021
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Os desafios do mundo atual não são de simples apreciação. No cenário de complexidades, em dinâmica apreensão dos acontecimentos, fatos e dados, é importante que o (a) estudioso(a) pergunte para si mesmo: Por que motivos eu devo buscar conhecimento? É possível alcançar resultados adequados se a aprendizagem for online, mediada por ferramentas digitais?
FONTE DA IMAGEM: Blog do Curseduca
A tentativa de responder levou inúmeros pedagogos, psicólogos, educadores e especialistas em gestão de projetos à fundamental convergência: não existe somente um modo de fazer-saber nem é o bastante simplesmente acumular informações aleatórias, sem conexão e direção real.
O "Boom" de sites, cursos e atividades dirigidas pelas máquinas significa o surgimento do novo, mas o caráter humano e suas implicações não desaparecerão.
Se Prometeu trouxe o fogo, reza a mitologia grega; o Google traz a chama de necessidades nunca antes concebidas. A mágica de ser onipresente não é mais ficção científica.
Para que anfiteatros, classes, reuniões e colóquios em lugares determinados, até mesmo para que uma sede social, uma vez que cursos e encontros podem ser realizados a distância? Esses exemplos culminam no exemplo do endereço: no transcorrer dos tempos, o endereço se referia a um lugar, de moradia ou de trabalho; hoje os programas de educação a distância, ou o número do telefone celular não mais designam um lugar determinado: pura e simplesmente, um código ou um número são suficientes. Quando todos os pontos do mundo desfrutam de um tipo de equivalência, entra em crise a dupla aqui e agora. Quando Heidegger, o filósofo mais lido no mundo na atualidade, denomina a existência humana “ser-aí”, ele designa um modo de habitar ou de pensar em vias de desaparecimento. A noção teológica de ubiqüidade – capacidade divina de estar em todos os lugares – descreve melhor nossas possibilidades do que esse fúnebre aqui-jaz (SERRES, 2003, p. 197).
O passo importante é triplo, PARA NÃO SE ATRASAR:
1) Escolha as melhores fontes - você deve saber pesquisar! Não acredite logo na primeira página. Seja criterioso(a). Ao se deparar com um dado interessante, reveja e reflita sobre quem publicou, quando aquilo foi divulgado e por qual motivo. A verdade tem seu DNA, embora não seja absoluta. As mentiras podem ser desfeitas pelo raciocínio.
2) Descubra o que tem valor - Já se repetiu muito o senso comum segundo a frase "Nem tudo o que reluz é ouro". Sim! É desnecessário perder tempo com "enchimento de linguiça" ou conteúdos irrelevantes. A filtragem dos materiais (artigos, vídeos, blogs, etc) virtuais) ajuda a "enxugar" o assunto e economizar tempo.
3) Não perca o foco - Isso inclui consultar, além dos motores de busca, outras pessoas que estudam a mesma área (ou uma similar) para tirar dúvidas e obter mais precisão no contexto/linguagem detalhado do acervo digital sobre o qual residirá, no fim, o arcabouço teórico-prático e os resultados que fazem diferença!
Você não tem que ser especialista em tudo! Nem precisa ficar constrangido(a) se as plataformas forem de manuseio, inicialmente, desconhecido.
Com o tempo e o direcionamento corretos, invariavelmente a educação remota será parte do seu dia-a-dia. Experimente sem preconceitos, descubra um universo com potencialidades revolucionárias!
BIBLIOGRAFIA
SERRES, M. Hominescências: o começo de uma outra humanidade. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 2003.