Aqui você encontra as respostas para as perguntas mais freqüentes que chegam por e-mail. Nelas foram utilizadas explicações simplificadas de modo que sejam compreendidas por músicos de diversos níveis.
Não existe uma fórmula mágica ou um exercício milagroso para se tocar rápido. Velocidade é algo que se constrói dia após dia através de um estudo correto e disciplinado do instrumento. Concentração na hora de estudar é fundamental para você desenvolver uma técnica correta e perseverança é o que lhe trará a velocidade à medida que você pratica.
O uso do metrônomo é imprescindível para o estudo da técnica uma vez que você pode ir aumentandoa velocidade gradualmente. Começar a tocar lento e com uma técnica correta e limpa são os pré-requisitos básicos. Os únicos guitarristas que têm técnica e velocidade invejáveis são aqueles que, no começo, praticaram lentamente. Paciência é a chave!
Arpejos são as notas dos acordes tocadas separadamente. Quando por exemplo, você dedilha um acorde, você está tocando um arpejo. Na guitarra e no violão, os arpejos assumem diferentes formatos e podem ser tocados até mesmo em uma única corda. Além disso, pode-se tocar arpejos utilizando-se várias técnicas como tapping, sweep picking e cordas soltas.
Modo é uma escala extraída de outra escala. Na prática, é a mesma coisa. É como se a gente deslocasse a tônica de uma escala para outra nota. Por exemplo, imagine a escala de Sol Maior. A tônica, obviamente é a nota sol. Agora, se mudarmos a tônica para a nota lá e mantivermos ainda as mesmas notas da escala, estaremos tocando um modo (no nosso exemplo, lá dórico). Temos um modo correspondente para cada uma das notas de qualquer escala.
Braço escalopado é o braço que é “escavado” entre os trastes aumentando a distância entre a corda e a madeira o que melhora o contato, a pegada dos dedos nas cordas. Eduardo Ardanuy, Yngwie Malmsteen e Ritchie Blackmore usam guitarras assim.
Não existe ninguém melhor do que ninguém. Devemos valorizar o que cada guitarrista tem bom independente de estilo ou técnica. Por exemplo, o Steve Vai é um mestre da alavanca e slides, o Joe Satriani que tem uma ótima técnica de ligaduras e compõe como ninguém, O John Petrucci com sua palhetada alternada, o B.B.King com suas frases lentas de extremo bom gosto e um timbre único, etc...
Você pode até eleger um guitarrista em particular como sendo o melhor porque ele faz coisas com as quais você se identifica mais. Mas você deve lembrar que é uma opinião sua e que ninguém mais é obrigado a concordar com você.
Palheta é algo muito pessoal. Eu particularmente prefiro as mais espessas e com pontas afiadas para solar e fazer alguns acompanhamentos. Para bases mais suingadas, eu uso gosto de palhetas mais finas e com pontas arredondadas que deixam minha mão mais livre quando ela atinge a corda.
Questão de gosto. Normalmente o som do pedal é melhor, mas a pedaleira tem a facilidade de programação. Imagine você fazendo uma base em uma música com pouca distorção e, na hora de solar, você ter que aumentar a distorção de um pedal e ainda ligar o delay e o reverb, por exemplo numa fração de segundos. Na pedaleira basta uma pisada e está tudo pronto. Existem muitas configurações de montagens de pedais onde se consegue uma boa versatilidade na troca de efeitos, mas não tanto quanto na pedaleira.
Mesmo assim, eu particularmente prefiro a qualidade de timbre dos pedais. Faça o teste você mesmo e tire as suas conclusões.
Não há um período certo. O ideal é troca-las sempre porque a ferrugem das cordas desgastam os trastes o que acarretaria, no futuro, na retífica ou troca dos mesmos, serviço que normalmente não sai barato e exige mão-de-obra especializada. Guitarristas famosos trocam de cordas todo dia (sim, todo dia).
Como nem todo mundo tem dinheiro para trocar de cordas diariamente, sugiro que troquem as cordas assim que elas apresentarem pontos de ferrugem.
A durabilidade das cordas varia de acordo com diversos fatores, entre eles: Acidez do suor, qualidade das cordas, umidade do ar, temperatura, uso e limpeza.
Passe sempre um pano seco nas cordas quando parar e tocar (não apenas por cima dela, por baixo também) e guarde seu instrumento em local livre de poeira, umidade e mudanças bruscas de temperatura.
Depende de onde você quer chegar. Estabeleça objetivos e, a partir dele, trace uma agenda diária de exercícios. Se você toca apenas para relaxar, uma meia hora por dia pode ser o ideal para se manter o que já sabe. Se seu desejo é ser profissional, vá se preparando... quanto mais tempo você estudar por dia, melhor e mais rápido você atingirá sua meta.
Não se iluda achando que com uma hora de treino por dia, você conseguirá atingir a mesma técnica de um John Petrucci ou Steve Vai. Agora, se é apenas esse tempo que você tem disponível para estudar, tudo bem. Dê-se por satisfeito com o resultado atingido ou você será um músico frustrado por não conseguir tocar o que você deseja.