Ler é conceber um mundo idealizado, permeado por palavras que se amontoam construindo castelos, sonhos. Despertando os sentidos mais inibidos, ou aqueles que mal conhecemos; ou que não quisemos experimentar. Ler é encerrar em cada capítulo algo que não tivemos coragem de realizar ou que não pensamos para nossa vida. É encontrar algo perdido, agora resgatado, é a renovação dos sentimentos envelhecidos. O despertar para um novo ciclo. A viagem a mundos desconhecidos, mas que não nos maltratam. Uma ilusão temporária que estimula os sentidos. A ferramenta com a qual trabalhamos os muros da realidade dura. Ler é viver o irreal, experimentar a ficção que transforma a vida em pura poesia. O monólogo inconsciente que inspira nosso dia.
A assimilação da leitura funciona como pré-requisito fundamental a informatividade do indivíduo.
A confecção do texto abrange também a experiência de vida do escritor, pela qual absorveu dentre todos esses conhecimentos, a capacidade de pensar, atribuindo através da escrita suas argumentações e conclusões.
A produção de texto, portanto, depende da elaboração mental desses processos conjugando um ao outro na concretização do pensamento.
