Da ficção historiográfica ao paulista? como ‘raça superior’

Olá! Acabei de ler esta entrevista e não pude deixar de compartilhar com vocês.

Se trata de uma entrevista com Carlos Berriel, professor de literatura da Unicamp, onde fala sobre a construção do mito da superioridade racial paulista. Seus estudos tratam de um tema ondem confluem arte, política e história; mostrando como o projeto modernista é uma especificidade paulista, mas que tinha o objetivo de se tornar uma visão dominante sobre a arte e sobre o país.

Na sua obra "Tietê, Tejo, Sena: a obra de Paulo Prado" irá tratar de Paulo Prado, figura que é certamente a mais central do movimento modernista, principal animador e financiador da famosa "Semana de Arte Moderna" de 1922. Na entrevista, onde fala um pouco de sua obra, irá mostrar os pressupostos racistas de Prado e de como estes pressupostos funcionavam enquanto uma tentativa de justificar a dominação política e econômica da antiga elite oligárquica paulista sobre o restante do país.

 É muito interessante e vale a pena a leitura. Segue o link: http://www.unicamp.br/unicamp/ju/569/cafe-pequeno