ESPELHO ESPELHO MEU,
Por: Simonny B.
28 de Março de 2019

ESPELHO ESPELHO MEU,

EXISTE ALGUÉM MAIS BELO DO QUE EU?

Nutrição

                A Industria corporal atraves dos meios de comunicação encarrega-se de criar desejos e reforçar imagens, padronizando corpos. Corpos que se veem fora de medidas, sentem-se cobrados e insatisfeitos. O reforço dado pela mídia em mostrar corpora atraentes, faz com que uma parte da nossa sociedade se lance na busca de uma aparência fisica idealizada. A filosofia fordista incentivando o consumo e a crescente exploração da mídia de massa impulsionou diversos mercados entre eles um muito forte: "o mercado do corpo".São cosméticos, produtos de higiene, clínicas de estetica, moda, nutrição, equipamentos, medicamentos, uma vardadeira "industria corporal", que agora cercam o indivíduo e formatam o padrão estetico na mídia. Podemos associar hoje, o corpo à ideia de consumo. Em muitos momentos este corpo é objeto de valorização exagerada dando oportunidade de crescimento no "mercado do musculo" e ao consumo de bens e serviços destinado a "manutenção deste corpo". E como diz Fernandes (2003):: "O corpo esta em alta! Alta cotação, alta produção, alto investimento ... Alta frustração".

                Estamos vivendo numa cultura em que a aparência jovem é extremamente valorizada. Cada cultura constrói sua imagem de corpo e essas imagens se instituem como maneiras proprias de ver e de viver o corpo. Entendamos por imagem corporal a forma como o indivíduo se percebe e se sente em relação ao seu próprio corpo (Tavares,2003). Essa imagem remete de algum modo, ao sentido das imagens corporais que circulam na comunidade e se constroem a partir de diversos relacionamentos que ali se estabelecem. Isto significa que em qualquer grupo sempre existe uma imagem social do corpo que é, portanto um simbolo que provoca sentimentos de identificação ou rejeição dos sujeitos em relação a determinadas imagens.

               Como uma criação sociocultural, no corpo se inscreve idéias, crenças, as imagens que se fazem dele. Se a imagem dominante, valorizada socialmente for de uma pessoa magra, emagrecer será o ideal de todos. Aqueles que não conseguem chegar a este padrão desejado sofrem muito. Esse processo tem um impacto negativo sobre a auto-imagem, principalmente das mulheres que se sentem obrigadas a terem um corpo magro, atrativo, em forma e jovem. E como diz Becker (1999), esta imagem corporal negativa pode determinar o aparecimento de baixa auto-estima e depressão, ou seja, sofrimento. Nossos corpos são vitimizados por politicas de saberes/poderes que nos identificam, classificam, recalcam, estigmatizam, enfim, formam e deformam as imagens que temos de nós mesmos e dos outros. Desta forma, o homem vive o seu corpo não a sua maneira e vontade, experimenta a todo momento uma aprovação social de sua conduta, o corpo tem que aprender a comportar-se conforme regras e técnicas estabelecidas pela sociedade e a beleza corporal também é definida por modelo estético padronizado comercialmente.

               Sabemos que estes padrões de beleza são modificados a cada época, portanto o auto conhecimento é o primeiro passo antes dde qualquer planejamento de mudança física / estética. Você não precisa se enquadrar nos padrões estéticos pré-existentes. No seu projeto de melhora ou mudança física, seja na academia, na cirurgia plástica, RPG, etc, não despreze seu código genético personalizado. Seja fiel a sua essência para não criar um padrão novo e individualmente bizarro e muitas vezes irreversível.

Pense nisso!!

Abraços,

Simonny Benini.

Gestor de Marketing

Tecnólogo em Estetica e Imagem pessoal.

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