REFORMA AGRÁRIA ESTRUTURAL E CONVENCIONAL
em 30 de Abril de 2021
RESUMO: A pesquisa apresentada possui o objetivo de demonstrar como as articulações culturais, sociais e econômicas estabelecidas entre o Oeste do Paraná e, consequentemente, com a Fazenda Britânia frente à sua fronteira com Paraguai e com Argentina influenciaram nas características de sua formação demográfica, social e econômica entre as décadas de 1880 a 1940. Esta verificação possibilitou identificar que estas dinâmicas sociais levaram a Fazenda Britânia a se desenvolver para lado oposto em relação à sua polarização política, a capital do Paraná-Curitiba. Para este fim, foram utilizados relatos de viagens de excursionistas que, por motivos que variam entre serviços prestados ao governo ou pela simples sede de aventura, se engajaram em adentrar aos sertões mais extremos do Paraná. Estes excursionistas foram divididos em dois grupos: aqueles que viajaram por entre as densas matas paranaenses em direção ao Rio Paraná, e aqueles que contornaram essas adversidades pela navegação ou por vias férreas de outros estados e países até alcançar o Rio Paraná, e daí, o Oeste paranaense. A partir dos relatos destes brasileiros, foi possível fazer um delineamento das condições em que se apresentavam aqueles rincões entre os séculos XIX e XX. Neste contexto, verificou-se que a Fazenda Britânia, pelo menos até a década de 1940, estabelecia uma relação de interdependência com o mercado platino, o que realçava uma aproximação muito mais enfática entre Fazenda Britânia-Paraguai-Argentina, do que Fazenda Britânia-Paraná-Curitiba.
Para baixar o trabalho completo, ir para o site: http://tede.unioeste.br/handle/tede/4749