Para analisar as proposições I e II, é necessário considerar o contexto apresentado pela historiadora Ladan Boroumand e o entendimento geral do terrorismo e da cultura de violência.
Proposição I: "O terror faz parte de uma cultura visando instituir uma paz em função da harmonia social."
Esta proposição sugere que o terror é utilizado com o objetivo de alcançar paz e harmonia social, o que na prática não condiz com a natureza do terrorismo tal como é definido no quadro apresentado. O terrorismo, especialmente no contexto citado por Boroumand, não visa a harmonia social; em vez disso, busca controle, poder e a imposição de ideologias específicas muitas vezes de maneira destrutiva e coercitiva.
Proposição II: "A vontade de paz sem diálogo fundamentada na intolerância, institui autoritarismos religiosos e políticos criando o fundamento da ação terrorista."
Esta proposição parece alinhar-se mais com as ideias de Boroumand, uma vez que menciona a falta de diálogo e a intolerância como bases para o autoritarismo e, subsequentemente, para ações terroristas. Isso é coerente com a ideia de que o terrorismo pode ser uma reação a sistemas totalitários e autoritários que reprimem o diálogo e a liberdade.
Portanto, a análise mais coerente das proposições seria:
B. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.