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Debora há 5 anos
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Poderia me explicar como resolvo essa questão

Uma esfera de massa igual a m1=6 kg está sobre uma superfície horizontal sem atrito, e prende-se à extremidade de uma mola de massa desprezível e constante elástica igual a 472 N/m. A outra extremidade da mola está presa a um suporte fixo, conforme mostra a figura abaixo. Inicialmente a esfera encontra-se em repouso e a mola no seu comprimento natural. A esfera é então atingida por um pêndulo de massa m2=13 kg, que cai de uma altura h=5 m. Suponha que a colisão entre as esferas seja elástica.

 

 

a) Qual a altura máxima alcançada pela esfera de massa m2 após a colisão? Escreva o valor no espaço disponível, sem incluir as unidades. Utilize ponto no lugar de vírgula para separar casas decimais. 6.8 cm 67.9 cm 24.4 cm 44.1 cm 57.7 cm

Física
2 respostas
Professora Mônica A.
Respondeu há 5 anos
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Oi Débora,

 

Espero que ajude. se precisar é só entrar em contato.

https://drive.google.com/file/d/16za-palnz_uOOdE9NnvIWHM4S9jeYW1I/view

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Professor Henrique N.
Respondeu há 5 anos
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Olá, Debora!

Como você não incluiu a ilustração, vou supor que o fio do pêndulo está preso a um ponto que está verticalmente alinhado com a esfera de massa m_1, que chamaremos de E_1. Isto implicará que, no momento imediatamente anterior ao choque, a esfera de massa m_2, que chamaremos de E_2 e é parte do pêndulo, terá sua velocidade toda na direção horizontal, sem nenhuma componente vertical. Além disso, suporei que o sistema mass-mola de E_1 está preso a uma parede a sua esquerda, e E_2 está à direita.

Temos, aqui, 4 instantes de tempo que cabe destacar:

1 - Sistema em repouso, com E_1 parada no chão e E_2 em repouso a uma altura h_1 = 5

2 - Esfera E_2 já em queda livre e na iminência de colidir com E_1, que está parada. Neste caso, E_2 está no nível do solo (h_2 = 0).

3 - Instante imediatamente posterior à colisão. E_1 começa a se deslocar para a esquerda, e E_2, para a direita. E_2 começa a fazer o movimento de volta, subindo com o pêndulo.

4 - E_2 atinge sua altura máxima. Podemos ainda definir um instante 4', em que E_1 comprime a mola ao máximo. Não nos interessa saber, aqui, se 4' vem antes ou depois de 4.

Utilizaremos aqui dois Princípios de Consevação: o da Energia Mecânica e o do Momento Linear.

Sabemos que, para um dado sistema, sua energia mecânica E_m é dada por

E_m = E_{pg} + {E_p}_{el} + E_c, onde

E_{pg} é a energia potencial gravitacional, {E_p}_{el} é a energia potencial elástica e E_c é a energia cinética. Lembramos que, se o corpo em questão tem massa m, velocidade v, está preso a uma mola de deformação x e está a uma altura h, valem as fórmulas:

E_{pg} = mgh, {E_p}_{el} = \frac{kx^2}{2}, E_c = \frac{mv^2}{2},

onde k é a constante elástica da mola e g é a constante gravitacional.

Calcularemos a energia mecânica do sistema em 1 e 2, que sabemos ser igual nestes dois instantes. Na nossa notação, por exemplo, {E_c}_{(1,2)} denotará a energia cinética do sistema mola+esfera E_1 no instante 2. Vamos lá:

{E_m}_1 = {E_m}_{(1,1)} + {E_m}_{(2,1)} = 0 + {E_{pg}}_{(2,1)} = m_2gh_1, onde sabemos que o sistema massa-mola está em repouso, relaxado e ao nível do chão (energia mecânica nula) e o sistema do pêndulo possui apenas a energia potencial gravitacional. Em seguida, vemos que

{E_m}_2 = {E_m}_{(1,2)} + {E_m}_{(2,2)} = 0 + {E_{c}}_{(2,2)} = \frac{m_2{v_{(2,2)}}^2}{2}. Aqui, consideramos o sistema massa-mola ainda em repouso, e o sistema do pêndulo já no nível do chão (energia potencial gravitacional nula), contando apenas com energia cinética.

Como {E_m}_1 = {E_m}_2, então

m_2gh_1=\frac{m_2v_{(2,2)}^2}{2} \Rightarrow v_{(2,2)} = \sqrt{2gh_1} (A)

Agora, calculamos a energia mecânica no instante 3.

{E_m}_3 = {E_m}_{(1,3)}+ {E_m}_{(2,3)} = {E_c}_{(1,3)} + {E_c}_{(2,3)} = \frac{m_1v_{(1,3)}^2}{2} + \frac{m_2v_{(2,3)}^2}{2}, onde usamos o fato de que, logo após a colisão, restam apenas as energias cinéticas das esferas.

Para o instante 3, devemos ter também a conservação da energia mecânica em relação ao instante anterior, dado que a colisão é elástica. Ou seja,

{E_m}_3 = {E_m}_2 = {E_m}_1 \Rightarrow \frac{m_1v_{(1,3)}^2 + m_2v_{(2,3)}^2}{2} = m_2gh_1, ou seja,

 v_{(1,3)}= \sqrt{\frac{m_2(2gh_1-v_{(2,3)}^2)}{m_1}} (B).

Precisamos, ainda, estudar os momentos lineares antes e depois da colisão (instantes 2 e 3).

Lembrando que, para um corpo de massa m e velocidade v, seu momento linear Q é dado por Q = mv e que as direções relativas importam (ou seja, velocidades orientadas para a direita, por exemplo, têm sinal oposto àquele de velocidades orientadas para a esquerda), se considerarmos que a orientação positiva é da esquerda para a direita, temos:

Q_2 = Q_{(1,2)} - Q_{(2,2)} = 0-m_2v_{(2,2)}, pois sabemos que v_{(1,2)} = 0. Além disso,

Q_3 = -Q_{(1,3)} + Q_{(2,3)} = -m_1v_{(1,3)} + m_2v_{(2,3)}. Assim, pela Conservação do Momento Linear, temos

Q_2 = Q_3 \Rightarrow -m_2v_{(2,2)} = -m1v_{(1,3)} + m_2v_{(2,3)} \Rightarrow v_{(1,3)} = \frac{m_2(v_{(2,3)} - v_{(2,2)})}{m_1} (C).
Para concluir, precisamos encontrar a altura final do pêndulo. Para isso, consideraremos apenas a energia mecânica do sistema pendular nos instantes 3 e 4. Isto é quase que o equivalente a inverter o processo que fizemos entre os instantes 1 e 2:

{E_m}_{(2,3)} = {E_c}_{(2,3)} = \frac{m_2v_{(2,3)}^2}{2} = m_2gh_4 = {E_{pg}}_{(2,4)} = {E_m}_{(2,4)}. Assim, temos que h_4 = \frac{v_{(2,3)}^2}{2g} (D).

Precisamos apenas descobrir quanto vale v_{(2,3)}, e faremos isso substituindo os valores do enunciado ao longo dos resultados que fomos descobrindo ao longo da resolução. Temos que m_1 = 6, m_2 = 13 e h_1 = 5. Assumiremos também que g=10.

Já vemos, assim, por (A), que v_{(2,2)} = \sqrt{2 \times 10 \times 5} = \sqrt{100} = 10. Isto já implica, utilizando (C), que

v_{(1,3)} = \frac{13(v_{(2,3)}-10)}{6}. Agora, a partir disto e de (B), temos

\frac{13(v_{(2,3)}-10)}{6} = \sqrt{\frac{13(2\times 10 \times 5-v_{(2,3)}^2)}{6}} \Rightarrow \frac{13^2(v_{(2,3)}-10)^2}{6^2} = \frac{13(100-v_{(2,3)}^2)}{6} \Rightarrow \frac{13(10-v_{(2,3)})^2}{6} = 10^2-v_{(2,3)}^2 = (10-v_{(2,3)})(10+v_{(2,3)})

Simplificando, temos

13(10-v_{(2,3)}) = 130-13v_{(2,3)} = 60+ 6v_{(2,3)} = 6(10+v_{(2,3)}), ou seja,

19v_{(2,3)} = 70 \Rightarrow v_{(2,3)} = \frac{70}{19} \cong 3.68. Inserindo isso em (D), temos

h_4 = \frac{3.68^2}{2\times 10} \cong 0.679. Isso nos dá, aproximadamente, 67.9 centímetros.

 

 

 

 

 

 

 

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