O momento mais dramático da Revolução Francesa coincidiu com o período do Terror. Explique o que foi esse período e em que circunstâncias ele se instalou
O Período do Terror da Revolução Francesa é a fase mais radical do governo jacobino na França, ocorrida entre setembro de 1793 e julho de 1794.
Após a aprovação da Constituição de 1791, as monarquias européias se organizaram para a contrarrebolução para evitar que os ideais da Rev. Francesa se expandisse e outras revoluções ocorressem. Também buscavam restaurar a autoridade do rei Luís XVI. Iniciaram uma invasão na França.
Em 1792 a Comuna Insurrecional, formada por sans-culottes armados vencem o exército prussiano que se aproximava da capital Paris consolida a força popular da Revolução. Nasce assim a Convenção Nacional, que anuncia em 22 de setembro de 1792 o fim da monarquia e o início da república.
Em controle do cenário político, os jacobinos fazem então significativas reformas em meios agrários e financeiros, além de promulgar uma nova Constituição em 24 de junho de 1793. Logo no mês seguinte, a girondina Charlotte Corday assassinou Jean-Paul Marat a facadas enquanto ele se encontrava na banheira, iniciando o Período de Terror. Durante quase um ano, Robespierre lideraria um governo que operava com a Constituição suspensa, desconsiderando assim direitos individuais e a divisão estabelecida de poderes. Agora com plena autoridade governamental, o Comitê de Salvação Pública aproveita-se da promulgação da Lei dos Suspeitos em 17 de setembro de 1793 para condenar à morte por guilhotina qualquer pessoa condenada pelo Tribunal Revolucionário. Com o tempo, isso incluiria não apenas opositores públicos ao governo jacobino, como a esposa do falecido rei Luís XVI, a rainha Maria Antonieta, e sua irmã mais nova, a princesa Isabel, mas também jacobinos que se opunham à extrema radicalização do regime, como Robert Danton.