Dica 01 - Sobre a Listas de Palavras

Onde quer que eu va... elas estão por todas as partes! É surreal...

Apps, plataformas, materiais didáticos (tanto de editoras nacionais e internacionais), posts e vídeos de influencers, cursos tradicionais e até mesmo os mais modernos.

O fato é que a psicologia da aprendizagem já refutou a décadas atrás que o nosso cérebro e mente não aprende com listas. Quando você compra um livro lá na escola top do seu bairro que investe muito em mkt, o livro tem uma lista assim:

Unit 1: Supermarket. Fruits: lemon, pineapple, grape, strawberry, apple, mango, grapes, pear, etc.

O que é isto? É uma lista. Uma lista de palavras não nos ajuda a ficar fluentes. No máximo, estão aí para consultar e nada mais. Em alguns estágios iniciantes de aprendizagem elas até ajudam, sempre que tivermos o suporte visual e auditivo adequado, para fomentar nossos canais de comunicação. Mas no processo de aprendizagem de uma língua são muitos fatores envolvidos na memorização, o emocional.

Se a palavra grape que é uva em inglês não provoca em você nenhuma cadeia de significados na sua mente, por muito que você repita não adianta. Acredite... mesmo que as pessoas digam que a "repetição é a mãe do aprendizado"... essa é só uma metafora. Cadê o pai, o avõ, o primo, o ancestral? Rsrs... concordo que a repetição é importante mas chega um momento que perde o sentido, e você não vê mais propósito algum em aprender seguindo essa lógica.

É ai onde você tem que "ressignificar" o seu aprendizado e buscar variar e diversificar a forma como você aprende essas palavras. É ainda onde você se torna um aventureiro nesse grande universo dos idiomas. No caso, podemos falar das *listas inteligentes* de palavras conhecidas como glossários, mas isso seria o tema de outro post pois há glossários bons e ruins e sempre há a necessidade de posicioná-los estratégicamente na aprendizagem.
Minha dica é para você que estagnou no seu aprendizado e se cansou da mesmisse. Se você já é um usuário intermediário deverá usar outros recursos além das listas esquizofrênicas dos livros "da vida" que continuam a nos vender...