Você sabia que existe uma gramática universal?

O dia que uma escola de idiomas começar a falar de linguística, então poderemos dizer que, estará sendo ética por mencionar aos fundadores dos métodos, assim como por estarem democratizando o conhecimento.

Noam Chomsky é esse senhorzinho na lateral, considerado por muitos como o Pai da Linguística Moderna. Se você pensou que é o latim é universal está enganado.

O latim, até onde chega o meu conhecimento, não permite aprender japonês porque são distantes em sua raízes embora a base de quem falar latim é fodástica.

Noam foi que nem o Bruce Lee, ele não aguentava mais o seu professor profetizar a sua teoria, até que decidiu criar a sua própria. Exatamente!

O Bruce Lee foi discipulo de um grande mestre de um estilo de kung-fu, mas o seu chamado era outro, era desenvolver um outro método, um outro estilo.

Em analogia, Chomsky foi aluno do Zellig Harris, que era linguísta da DISTRIBUIÇÃO, uma teoria estruturalista... e conforme ele foi estudando e se aprofundando ele sabia que a linguagem não podia ser explicada meramente por regras, normas e dados.

Foi daí que o Noam reparou que era necessário se centrar na competência do falante, ou seja, você, eu, seu professor, seu pai, etc.

Ele sabia que língua era algo abstrato e existia um nível muito mais profundo que era *gerador de infinitas sequências gramaticais*. Ele define essa competência como capacidade inata que o indivíduo tem de produzir, compreender e de reconhecer a estrutura de todas as frases de sua língua

A teoria chomskiana conduz ao *universalismo*, pois a capacidade para desenvolver a linguagem é uma habilidade inata do ser humano: já nascemos com ela.

Para que você faça uma ideia da importância deste acadêmico que os conceitos *desempenho*, *rendimento* e *performance* foram muito trabalhos por ele em sua tese.

Contudo, o nome técnico dessa teoria é GGT (Gramatica generativa transformacional) e não é ensinada hoje nas escolas porque não interessa que o aluno saia falando chinês, eslovaco, indi por aí... é no inglês que as escolas decidiram focar como língua internacional por questões políticas...